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Cultura afro-brasileira é tema de performances apresentadas nas ruas de Belém

Usar a linguagem da performance para levar às ruas de Belém um pouco do universo da cultura e da religiosidade afro-brasileira, com o intuito da valorização e combate a intolerância religiosa e ao preconceito. Esse é o objetivo do projeto Negas Ruas Gira

Usar a linguagem da performance para levar às ruas de Belém um pouco do universo da cultura e da religiosidade afro-brasileira, com o intuito da valorização e combate a intolerância religiosa e ao preconceito. Esse é o objetivo do projeto Negas Ruas Gira de Performance Negra, selecionado este ano pelo Prêmio de Produção e Difusão Artística da Fundação Cultural do Estado do Pará.

O projeto deu origem a quatro performances de rua elaboradas a partir da vivência em comunidades tradicionais de matrizes africanas e suas casas afro-religiosas. Cada performance leva um pouco das práticas da religiosidade afro-brasileira e são encenadas nas ruas, pelos performers Carlos Vera Cruz, Fernanda Valente, Gisele Guedes e Vitor Gonçalves.

Com duas das performances já apresentadas em coletivos da capital e em um mercado no bairro do Guamá, o projeto terá continuidade nesta sexta-feira com a terceira performance, por volta das 9h na Feira da Cidade Nova 6, Região Metropolitana de Belém. “Duas performers abordarão outras mulheres, no intuito de lhes falar sobre o universo de algumas caboclas da Umbanda, e sua relação com os desejos e anseios das mulheres. Elas vão perguntar sobre das mulheres, que assim como as entidades querem ser ouvidas e respeitadas”, destaca o idealizador do projeto, Carlos Vera Cruz.

Segundo Vera Cruz, as performances buscam sensibilizar a população para questões como intolerância religiosa, preconceito e racismo, utilizando as pedagogias do afeto e a arte reacional para trabalhar . “A cultura afro é formadora da identidade afro-ameríndia-amazônica e fortemente presente na cidade. No entanto, seus representantes, ainda hoje, sofrem violências, desrespeitos, apropriações e etnocídios. Daí a necessidade de valorizar e disseminar o respeito a essa cultura milenar, também, por meio da arte”, afirma o performer.

No sábado, o ciclo de performances encerra no entorno da Casa das Artes, a partir das 16h. Haverá um cortejo Erê, culminando no desfecho com uma homenagem a ancestralidade, representada por uma das árvores de samaúma que existe na praça.

(Com informações da assessoria)

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