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Obras da João Paulo II atrasam pela quinta vez

Depois de quatro prazos descumpridos, as obras de prolongamento da avenida João Paulo II, iniciadas em 2013, vão atrasar pela quinta vez. A previsão divulgada pelo Governo do Estado no mês passado indicava que a via estaria pronta até o final de julho. Ma

Depois de quatro prazos descumpridos, as obras de prolongamento da avenida João Paulo II, iniciadas em 2013, vão atrasar pela quinta vez. A previsão divulgada pelo Governo do Estado no mês passado indicava que a via estaria pronta até o final de julho. Mas, a pouco menos de 15 dias para acabar o mês, diversos trechos inacabados da obra indicam o contrário.

Segundo nota publicada pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) em junho, faltavam menos de 10% das obras para que o empreendimento fosse inaugurado. Na época, detalhes de pavimentação e acabamento, assim como passarelas, sinalização, iluminação e a conclusão de uma das pontes, foram apontados como os procedimentos que separavam a obra de sua finalização.

(Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

Ao percorrer os arredores da avenida, a menos de duas semanas para o fim do mês, porém, não é difícil perceber que pouco avançou. “Como se já não bastasse todo o transtorno deles fecharem a rua e dificultarem o acesso, ainda tem essa poeira o tempo inteiro e lixo de obra acumulado no canto da rua”, denuncia a moradora Orlandina Alves, 56, moradora da rua Moça Bonita, no bairro da Guanabara, umas das principais afetadas pelo atraso do prolongamento. “Eu não sei quando isso vai terminar. Todo dia um prazo diferente. O dinheiro vem, mas vai para onde?”, questiona.

(Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

No outro extremo da obra, na rua Pedreirinha, logo ao lado do viaduto da rodovia BR-316, os moradores continuam insatisfeitos. Para a dona de casa Eliana Santos, 37, o principal problema é a dificuldade de acesso. “Só tem uma única linha de ônibus e ele passa praticamente de hora em hora”, reclama.

não quiser esperar, precisa andar até a BR-316, a quase um quilômetro de distância. A alternativa que os moradores tem encontrado é gastar diariamente com mototaxistas que os levam e trazem da rodovia.

Para a moradora do Residencial Ideal BR, condomínio localizado em frente ao canteiro de obras, a poeira levantada pelas máquinas e a lama que invade o condomínio são outras grandes preocupações. “Estamos há meses nessa situação e parece que isso nunca fica pronto. Já fizemos abaixo assinado, protesto, tudo e não dá jeito”, critica.

Ela reforça o problema que os moradores têm de entrar e sair do bairro e relata ainda que a falta de iluminação é um agravante. “À noite, isso aqui tudo é um breu. Ontem fiquei na parada das 19h às 20h20, no escuro”, conta.

Segundo a moradora, taxistas e motoristas de aplicativos de mobilidade recusam passageiros que moram na área, devido ao perigo e dificuldade de acesso.

(Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

RESPOSTAS

O Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano, responsável pela obra, confirma o atraso, mas não dá novo prazo.

O atraso é justificado por uma falha no fornecimento do aço contratado para a fabricação das passarelas de pedestres, que não teria a qualidade exigida pelo projeto.

As ruas Moça Bonita, Parabor, Pedreirinha e passagem Simões deverão receber pavimentação, drenagem e iluminação na fase de conclusão da obra, orçados em R$ 13 milhões.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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