Dá para curtir as férias e não ficar com tantas dívidas em agosto. A principal orientação é não extrapolar nos gastos, fazendo opções de compra de acordo com a renda da pessoa. Também é importante não exagerar no uso do cartão de crédito e nem do cheque especial - que possuem juros altíssimos-e ter feito o planejamento antecipado das férias.
De acordo com a educadora financeira Ana Ferrari, vice-presidente regional da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), aquele que tem controle das receitas deve fazer a gestão financeira familiar, em diálogo sobre limites e possibilidades com os demais integrantes da família. Ela também orienta que os desejos sejam discutidos para que se chegue a um consenso que agrade a todos e caiba no orçamento.
“Planejar não é um hábito comum, mas, independente de onde serão as férias, é bom começar a pensar pelo menos seis meses antes e ir vendo as formas de pagamento. Se puder, pagar à vista passagens e hospedagem”, orienta a educadora financeira.
Quem já viajou nos primeiros dias de férias e não passará julho inteiro fora de Belém, pode aproveitar o que a capital oferece de gratuito, como shows, exposições, museus, parques. A mesma dica serve para quem ainda vai viajar, já que existem programações culturais e de lazer em diversas cidades para as férias escolares.
CAUTELA
É o que pretende fazer a secretária executiva Emily Pinheiro, 23 anos, que viajou para o interior do Maranhão. “Não sou boa em guardar dinheiro. Agora, estou de férias e vou com o que tenho e economizar lá, procurar diversão e alimentação barata. Mas pretendo mudar, para um dia sair do país. Quero ir para o Canadá”, disse.
O professor Marcondes Santos, 70, busca ser cauteloso. “É um período de crise e o que a gente pode fazer nessa época? Não extrapolar nosso orçamento, para as coisas não ficarem mais difíceis”, comentou.
(Dominik Giusti/Diário do Pará)
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