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Medo faz belenense mudar hábitos e viver atrás de grades

“Antes de sair, eu deixo o celular em casa. Procuro não ficar até tarde na rua. Tenho medo de ser assaltado”, conta o militar da reserva, Laercio Souza, de 51. Apesar da preocaução, ele já foi vítima duas vezes da insegurança, em Belém. “Levaram meu relóg

“Antes de sair, eu deixo o celular em casa. Procuro não ficar até tarde na rua. Tenho medo de ser assaltado”, conta o militar da reserva, Laercio Souza, de 51. Apesar da preocaução, ele já foi vítima duas vezes da insegurança, em Belém. “Levaram meu relógio e minha bicicleta, mas graças a Deus não me machucaram”, diz.

Já o estudante de Direito Fernando Ivo Santa Brígida, 33, não teve a mesma sorte e entrou para as estatísticas. O jovem foi covardemente assassinado durante uma tentativa de assalto, na última segunda-feira (2), na avenida Romulo Maiorana, no bairro do Marco, em plena luz do dia.

Segundo a Polícia Civil, a vítima voltava à sua casa, localizada na travessa Timbó, com sacos de carvão em mãos, quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta que pediram o seu celular. Testemunhas afirmam que ele se recusou dar o aparelho, que foi visto pelos criminosos durante a ação.

No local, o clima após a tragédia é de medo. A população se mantém refém dentro de casa. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios.

Jamais reagir a um assalto é a principal recomendação

Especialistas alertam que não há uma postura padrão a ser tomada em casos de assaltos. “Cada um tem uma maneira de reagir, de lidar com a situação que é sempre uma surpresa”, comenta a psicóloga Helena Alves. No momento do roubo, até mesmo o meliante não está preparado com o desenrolar da situação. “O assaltante está numa adrenalina. Tem pouco tempo para levar os pertences e esconder o roubo. Por isso, o ideal é manter a calma para ninguém sair machucado”, orienta.

CAUTELA

Fazer movimentos com as mãos também colocam em risco a vida da vítima no momento da ação. “O ideal é seguir o comando do meliante, que está nervoso. O primeiro alerta é não reagir e entregar os pertences”, acrescenta o delegado Tiago Berlieny, diretor da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR). “É triste ensinar a ser vítima, mas todo Brasil vive essa onda de insegurança”, lamenta o delegado. Posturas displicentes dão abertura aos roubos, por isso, o ideal é manter-se atento a qualquer situação e local.

“O criminoso se aproveita das oportunidades. Ele vê a vulnerabilidade das vítimas, como andar falando ao celular e usar objetos de valor”, afirma.

Antes de entrar em casa, no carro ou andando, também é importante olhar para os lados, ver se há outros veículos desconhecidos estacionados. “O importante é estar sempre atento”, encerra.

Andar em vias públicas desertas, ou com pouca iluminação facilita os assaltos. Os adolescentes, crianças e idosos, são os alvos mais fácies. Eles precisam andar acompanhados.


190: É o número de telefone para o qual as vítimas devem efetuar chamadas em casos de emergência. Caso queira fazer uma denúncia de um caso suspeito, ligue para 181.

Você se sente inseguro EM BELÉM?

- Laercio Souza, 51 anos (Militar da reserva) “Todos temos medos de ser assaltados, por isso, evito sair de casa levando objetos de valor e no período da noite”

- Samara Liarte, 29 anos (Autônoma)“Qualquer horário dá medo de sair de casa. Não uso bolsa e nem joias, e o celular guardo na roupa. Já levaram minha bicicleta”

- Paulo Roberto, 40 (Zelador) Nunca fui assaltado, mas tenho pavor de ser. Está muito perigoso. O celular escondo na roupa. Só podemos confiar em Deus”

- Ana Gleice, 21 anos (Dona de casa)“Dificilmente eu vou para a rua, e quando vou, é sempre sem celular e joias. Fui roubada em Icoaraci”

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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