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Ministério Público oferece denúncia contra acusados de assassinar empresária e funcionária

O Promotor de Justiça Criminal do Ministério Público do Estado do Pará, Cézar Augusto dos Santos Motta ofereceu, nesta terça-feira (3), denúncia ao juiz da 12ª Vara Penal da comarca de Belém, contra os acusados de envolvimento na morte da empresária Maria

O Promotor de Justiça Criminal do Ministério Público do Estado do Pará, Cézar Augusto dos Santos Motta ofereceu, nesta terça-feira (3), denúncia ao juiz da 12ª Vara Penal da comarca de Belém, contra os acusados de envolvimento na morte da empresária Maria de Nazaré Borges de Alcântara, de 60 anos, e da funcionária dela, Iranilma Prestes dos Reis, de 24 anos.

Maria e Nazaré e Iranilma foram vítimas de uma tentativa de sequestro relâmpago na saída de um supermercado onde pararam para sacar dinheiro. Porém, elas acabaram assassinadas e tiveram os corpos abandonados numa rua em Outeiro.

Os denunciados são, Marlisson das Neves Figueiredo, de 19 anos; e Raylso de Oliveira Santos, também de 19 anos. Em sua denúncia, o Promotor Cezar Motta argumenta que “a materialidade e a autoria do crime estão cabalmente demonstradas pelas declarações das testemunhas e, pela contradição de Raylso de Oliveira em seu interrogatório, pela confissão do acusado Marlison das Neves, que detalhou com clareza a execução do crime, além das imagens das câmeras de segurança que flagraram os denunciados invadindo o veículo em que as vítimas estavam”.

Dessa forma, o Promotor de Justiça afirma que os denunciados Marlisson das Neves Figueiredo e Raylso de Oliveira Santos, procedendo, de maneira livre e consciente, praticaram o crime de roubo majorado pela privação de liberdade das vítimas, seguido de morte, praticado em concurso de agentes e ocultação de cadáver.

O Promotor de Justiça, Cezar Motta, também se manifestou pela manutenção da prisão preventiva dos denunciados devido ao grau de violência do crime e o risco que oferecem à sociedade.

O crime

No dia 7 de junho a empresária Maria de Nazaré saiu do condomínio onde morada acompanhada de sua funcionária Iranilma. As duas fizeram uma parada no supermercado Formosa, da Augusto Montenegro, para sacar dinheiro quando foram abordadas no estacionamento por Marlisson e Raylso. Os dois foram reconhecidos por funcionários do supermercado como integrantes do programa de ressocialização de menor aprendiz de uma empresa terceirizada que presta serviços ao supermercado.

Após ter sido capturado pela polícia Marlisson das Neves admitiu participação no crime relatando os detalhes da ação criminosa em parceria com Raylso de Oliveira e levou a Polícia até o local em que os corpos das vítimas estavam. Raylso de Oliveira se apresentou à Polícia alguns dias depois, acompanhado de um advogado e negou participação no crime afirmando que teria passado a noite em casa, porém, foi desmentido pela mãe que afirmou que ele passou a noite fora.

Marlisson disse em depoimento que as vítimas foram escolhidas por serem mulheres e por serem mais fáceis de dominar. A ideia inicial era abandoná-las em um terreno baldio, porém, Iranilma reconheceu os dois rapazes como sendo funcionários do supermercado o que teria motivado a mudança de plano. Maria de Nazaré e Iranilma foram enforcadas com uma corda. Após matar as vítimas os acusados ficaram com seus aparelhos celulares e 430 reais que as mesmas possuíam. Os corpos foram abandonados no local.

(com informações do MPPA)

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