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Mais de 100 mil pessoas vivem em áreas de risco no Pará

Mais de 100 mil pessoas viviam em áreas com risco potencial de enchentes e deslizamentos de terra, em 2010, em 39 municípios no Pará. Os dados foram revelados a partir de um estudo inédito chamado “População em Área de Risco no Brasil”, divulgado na últim

Mais de 100 mil pessoas viviam em áreas com risco potencial de enchentes e deslizamentos de terra, em 2010, em 39 municípios no Pará. Os dados foram revelados a partir de um estudo inédito chamado “População em Área de Risco no Brasil”, divulgado na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Salvador foi a cidade com maior concentração de pessoas nessas condições- 1,2 milhão-, o que equivale a 45% de sua população. São Paulo, com 674,3 mil moradores e Rio de Janeiro, com 444,9 mil, ocuparam a segunda e terceira colocações no ranking, seguidos por Belo Horizonte e Recife.

No Pará, a cidade com maior número de pessoas nessas condições foi Altamira, com 13.129 habitantes distribuídos em 3.232 domicílios. Após analisar os dados dos municípios pesquisados, foi constatado que a quantidade de moradores vivendo em condições de risco no Estado foi de105.353 pessoas.

Resultado de um acordo de cooperação técnica assinado em 2013 entre o IBGE e Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), o estudo faz parte do esforço multisetorial de se evitar tragédias como a ocorrida em janeiro de 2011, em municípios da região serrana do Rio de Janeiro, e que resultou na morte de mais de 900 pessoas, afetou mais de 300 mil moradores da região, e causou perdas econômicas na ordem de R$ 4,8 bilhões.

CRIANÇAS

O estudo mostra que 9,2% da população em áreas de risco eram crianças menores de cinco anos e 8,5% idosos com 60 anos ou mais. Na região Norte, 13% da população em áreas de risco era integrada por crianças menores de 5 anos e 6% de idosos. No Nordeste, a população vulnerável era constituída por 9,1% de crianças e 8,4% de idosos. Já no Centro-Oeste, eram 9,7% crianças e 8,4% idosos e, no Sul, a população em área de risco era 8,7% crianças e 9,7% idosos.

Segundo a diretora em exercício do Cemaden, Regina Alvala, a identificação de crianças e idosos é fundamental, pois são considerados grupos etários mais vulneráveis a desastres. “Crianças, idosos e pessoas com deficiência devem ser prioridade em caso de acidentes, quando emitimos alertas por meio da defesa civil dos municípios”, afirmou.

(Diário do Pará)

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