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Jovens vivem expectativa da primeira eleição

Até maio deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado do Pará cadastrou, em todo o Estado, 117 mil novos eleitores com idades entre 16 e 17 anos, e que, portanto, estão aptos a participar das eleições 2018. Mas a probabilidade é bem grande de

Até maio deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado do Pará cadastrou, em todo o Estado, 117 mil novos eleitores com idades entre 16 e 17 anos, e que, portanto, estão aptos a participar das eleições 2018. Mas a probabilidade é bem grande de que, dada a desobrigatoriedade de comparecer às urnas antes dos 18 anos completos, muitos deles deixem para somente fazer isso quando forem legalmente obrigados.

O professor e antropólogo Romero Ximenes vê uma ligação muito intensa entre a pobreza e a chamada “politicagem”, e coloca esse cenário como um fator de enfraquecimento na participação do jovem nas eleições.

“Claro que, com a proximidade do dia da votação, a coisa vai tomando forma, o número de votos válidos aumenta, o eleitor vai atrás de saber mais sobre os candidatos. Mas essa é a época em que as pessoas que realmente precisam resolvem seus problemas, desde a segunda via do documento até o óculos, a cirurgia. E para quem precisa de soluções mais urgentes, o voto acaba sendo um produto de venda”, analisa.

O estudante Vinícius Jordy, 17 anos, já está com o título de eleitor em mãos. Ele garante que vai votar no primeiro e no segundo turno e assim participar do processo eleitoral pela primeira vez, mesmo podendo optar por não fazê-lo. A justificativa é a expectativa de poder ajudar, por meio do voto, a mudar o que ele chama de “dura realidade” vivida pelos paraenses e brasileiros.

“Acredito estarmos passando pelo pior momento no âmbito da segurança pública, visto que o Atlas da Violência classificou Belém como a capital mais insegura do país. No campo da Saúde, o Estado é caótico, tal como nas demais áreas administrativas do Pará”, avalia. Vinícius reconhece a importância ainda maior de uma eleição geral realizada após o impeachment de uma presidente da República - Dilma Rousseff- e o papel decisivo do voto diante da atual crise política.

Ele entende que ao exercer desde já o dever cívico, utilizará o voto como um instrumento para um futuro melhor.

Ter informação é crucial

As estudantes Luiza Veiga e Evellyn Baars, por já terem 19 anos, podiam ter partipado das eleições municipais em 2016, mas só agora em outubro irão às urnas pela primeira vez. Ambas dizem ter altas expectativas misturada a uma grande preocupação com o futuro do Brasil.

“Os eleitores devem pesquisar mais a fundo a carreira dos candidatos”, diz. “Acredito que os eleitores têm uma grande oportunidade”. Já Evellyn acredita que a informação deve ser a grande arma nesse período eleitoral. “Se a gente não procurar a fundo saber da carreira política, dos projetos, das propostas, a gente não encontra”, diz.

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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