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Acúmulo de lixo em canal prejudica moradores do bairro da Marambaia

Denunciado constantemente pela população por causa da sujeira e poluição, o canal Água Cristal, no bairro da Marambaia, continua em péssimo estado de conservação e manutenção. Enquanto os sedimentos e vegetação formam ilhas no meio do canal, que dificulta

Denunciado constantemente pela população por causa da sujeira e poluição, o canal Água Cristal, no bairro da Marambaia, continua em péssimo estado de conservação e manutenção. Enquanto os sedimentos e vegetação formam ilhas no meio do canal, que dificultam a passagem da água, o lixo acumulado invade as vias do entorno e se acumulam nas margens, atrapalhando o escoamento.

Para o vendedor autônomo Armando Tavares, 48, o principal problema é o mau cheiro. Ele trabalha todos os dias com um ponto de lanche na esquina do canal com a avenida Rodolfo Chermont, onde o lixo acumula com regularidade. “Eles (Prefeitura de Belém) passam meses sem limpar e, mesmo quando limpam, não adianta muito porque no dia seguinte já tem gente jogando de novo”, acusou.

Do outro lado, fica o lava-carros onde Denilson da Silva, 35, trabalha. Ele mora desde que nasceu no bairro e garante que o canal é o tempo inteiro sujo. “Esse mato mesmo eles limpam só uma vez por ano. Quando chove, enche tudo. Eles deveriam aproveitar o verão para limpar e ajeitar isso aqui”, reclamou. Mas da Silva comenta que sente desmotivado em falar sobre o que poderia ser feito para melhorar, pois acredita que não adianta de muita coisa. “A gente sempre fala, reclama, denuncia, mas nunca dá em nada”, lamentou.

O comerciante Elizeu Gonçalves, 48, diz que é evidente o que precisa ser feito para mudar o cenário. “Desde que o canal foi inaugurado, nunca houve um desassoreamento para garantir o funcionamento adequado”, disse o morador, que se refere a um procedimento de limpeza e remoção de areia e outros sedimentos e detritos acumulados no fundo do canal, para facilitar o fluxo da água. Sobre o lixo, ele acredita que o problema não vai sumir enquanto não houver um local específico e adequado para o seu despejo. “O entulho vai continuar existindo e as pessoas precisam jogar isso em algum lugar. Enquanto a Prefeitura não estabelecer um ponto para isso, vai continuar acontecendo”, completou, referindo-se a carroceiros e outros populares que usam o canal como depósito de lixo.

O QUE DIZ A PREFEITURA

- A Prefeitura informa que já fez o levantamento das necessidades de recuperação do canal e que serão atendidas por obras de reabilitação, recuperação de muretas, sistema viário e de dragagem, mas apenas em 2020, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento no valor de mais de R$ 90 milhões.

- Sobre o lixo no canal, a Prefeitura afirma que a coleta do lixo domiciliar é realizada regularmente.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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