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Servidores temem futuro após fechamento do PSM do Guamá

Dezenas de representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Pará (SindSaúde) e servidores protestaram, ontem de manhã, em frente ao Hospital de Pronto Socorro Municipal Humberto Maradei Pereira, no bairro do Guamá. A categoria cobra tra

Dezenas de representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Pará (SindSaúde) e servidores protestaram, ontem de manhã, em frente ao Hospital de Pronto Socorro Municipal Humberto Maradei Pereira, no bairro do Guamá. A categoria cobra transparência quanto ao fechamento do local para a reforma e quanto ao remanejamento dos servidores para outras unidades de atendimento.

Coordenador jurídico do SindSaúde, Mairraule Pereira de Souza apontou que a reforma e ampliação do PSM do Guamá foi anunciada sem que a categoria fosse devidamente ouvida sobre as necessidades. “Ninguém é contra a reforma, mas queremos que haja o remanejamento dos servidores com a garantia de que eles poderão retornar depois disso”.

O próprio prazo de realização da obra preocupa a categoria. De acordo com a Prefeitura Municipal de Belém, a previsão de duração da reforma é de dez meses. Porém, os servidores temem que esse prazo acabe se estendendo, como já aconteceu em outras obras públicas. “Queremos que o PSM não seja um “BRT” da saúde”, comparou Pereira.

Pedindo mais transparência, em dezembro de 2017 a classe chegou a se reunir com a direção do PSM, mas até hoje não recebeu a ata do encontro. “Se não tivermos documento, não teremos garantia do que for prometido para a categoria”.

Mairraule sabe até agora que a maioria dos servidores do PSM do Guamá será remanejada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Terra Firme, porém, ele questiona se o local terá estrutura adequada para os servidores desenvolverem seus trabalhos. “Não houve nenhum treinamento dos servidores para se readaptarem à forma de atendimento da UPA”, alegou.

Servidor no PSM do Guamá já há 16 anos, o técnico em enfermagem Mário Paz, 56, não sabe onde passará a trabalhar a partir do dia 2 de julho – data apontada pela Prefeitura para o início do remanejamento. “Estão há duas semanas fazendo uma escala que nunca chega até os servidores. Todo mundo precisa organizar a sua vida para essa mudança”, disse.

Outro receio é a perda das gratificações e uma possível alteração na carga horária dos servidores. “Precisaríamos ser informados sobre o quanto de recurso será investido, o prazo real para a entrega da obra, para onde os servidores serão remanejados. A Prefeitura tem uma linha de terceirizar a administração dos hospitais. Esse é o nosso medo também”.

O QUE DIZ A PREFEITURA

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde disse que apresentou o projeto no Conselho Municipal de Saúde, acusou o SindSaúde de ter faltado à reunião e informou que já orientou os servidores.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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