Exposição interativa da Vale encerra neste domingo

A atividade mineral da Vale no Pará, a sua atuação socioambiental e a importância dos minérios no nosso dia a dia são temas da exposição Circuito Mineração. A mostra itinerante fica aberta ao público até este domingo, 24. A visitação é gratuita e pode ser conferida no 3º piso do Boulevard Shopping Belém, sempre no horário de 10h às 21h.

Por meio da exposição, o visitante saberá que a Vale, há mais de 30 anos, está presente no Estado. A empresa desenvolve a produção de minério de ferro em Parauapebas (onde também funciona a operação de manganês), Curionópolis e Canaã dos Carajás, no Complexo S11D Eliezer Batista, desde o final de 2016.

A mineradora tem, ainda, as minas de cobre Salobo (em Marabá) e Sossego (em Canaã dos Carajás) e uma mina de níquel em Ourilândia do Norte. Ao todo, a empresa emprega mais de 25 mil trabalhadores, entre próprios e terceiros no Pará.

A exposição mostra também que a empresa escoa a sua produção mineral pela Estrada de Ferro Carajás (EFC), que liga Parauapebas, no sudeste do Pará a São Luís, no Maranhão. "Além de minério e carga geral, como combustível e grãos, são transportados pelos trilhos da ferrovia cerca de 1.300 pessoas diariamente no trem de passageiros, que percorre 27 cidades e localidades entre os dois estados", explica João Coral, gerente executivo de Sustentabilidade da Vale. Ele diz que a exposição tem a finalidade de aproximar a empresa da sociedade. Em 2017, o Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Carajás transportou quase 300 mil pessoas entre os dois estados.

De forma interativa, os visitantes do Circuito Mineração também podem conhecer um pouco mais sobre a atuação ambiental da empresa. " Desde 2009, mantemos o Instituto Tecnológico Vale (ITV), que tem por objetivo contribuir para uma mineração sustentável, atuação incorporada em todos os nossos negócios", fala o gerente. Ainda segundo a mineradora, as suas atividades ocupam menos de 2% do conjunto de unidades de conservação de Carajás e ajuda a preservar mais de 765 mil hectares de floresta amazônica em apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação (ICMBio).

Em outro ponto do Circuito Mineração, o visitante pode conferir exemplos de iniciativas socioculturais apoiadas pela mineradora. O Vale Música, que beneficia mais de 250 crianças e adolescentes da rede pública de ensino da Grande Belém, e o Mulheres de Barro, de Parauapebas, que tem por missão valorizar o patrimônio artístico-arqueológico e difundir a identidade cultural da região, São exemplos de apoio da empresa nesta área. As duas iniciativas recebem o patrocínio da Vale por meio da Lei Rouanet de incentivo à Cultura.

O Circuito Mineração é realizado pela Vale desde 2010. Ao longo desses oito anos, cerca de 15 mil pessoas já passaram pela exposição nas cidades de Marabá, Bom Jesus do Tocantins, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Ourilândia do Norte, além de Belém. Além de shoppings, a exposição também percorre escolas da rede pública e particular de ensino em Belém e no interior do Estado.

Saiba mais sobre a aplicação dos minérios

A maior parte do ferro mundial é usada na fabricação do aço, que representa mais de 90% de todos os metais utilizados no mundo e usado desde a fabricação de carro, trens e navios até o mais simples parafuso.

O minério de manganês pode ser encontrado em carros, pilhas, baterias, tintas, vergalhões de construção e nos fertilizantes que impulsionam a produção agrícola.

O cobre é empregado na geração e na transmissão de energia, em fiações. Seu uso também é fundamental nos equipamentos eletrônicos, como televisão e telefone celular. O níquel, é o minério encontrado é um dos metais mais versáteis do mundo. Pode ser encontrado nas baterias e em moedas.

(Com informações da Vale)