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Obras sem fim do BRT causam prejuízos aos comerciantes

Sem previsão para serem concluídas, as obras do BRT, ao longo da avenida Augusto Montenegro, em Belém, continuam causando transtornos aos comerciantes. O estreitamento, interdição de alguns trechos da via e constantes engarrafamentos, têm afastado a clien

Sem previsão para serem concluídas, as obras do BRT, ao longo da avenida Augusto Montenegro, em Belém, continuam causando transtornos aos comerciantes. O estreitamento, interdição de alguns trechos da via e constantes engarrafamentos, têm afastado a clientela de lojas, fazendo com que os prejuízos cheguem até 90%. Empresários precisaram demitir funcionários, outros estão prestes a fechar às portas.

“Desde que fecharam esse trecho foi tirado o acesso às pessoas. Os clientes vinham de ônibus, outros de vans, paravam na porta da loja. Conclusão: não entra mais cliente aqui”, explica Eliete Kauffmann, de 55 de anos. Ela é vendedora de granito em uma loja no km 4 da avenida, sentido Entroncamento – Icoaraci, no perímetro do elevado com a avenida Independência, onde está interditado.

Situação obrigou vários empreendimentos a fecharem as portas (Foto: Octávio Cardoso)

Eliete afirma que movimento chegou a reduzir em até 90% (Foto: Octávio Cardoso)

DEMORA

Eliete trabalha há 2 anos ali e no último ano, viu alguns comerciantes vizinhos abandonarem o ponto comercial por não aguentar os prejuízos. “Pelo menos 3 lojas fecharam esse ano”, disse. Segundo ela, a situação só piora. “Não estamos nem conseguindo pagar o aluguel daqui, que é R$ 1.200. Antes dessa obra, era tranquilo. Já pensamos entregar o ponto. A outra funcionária foi dispensada por que as vendas caíram em 90%”, detalha a vendedora.

Beatriz Souza, de 19 anos, que trabalha em uma ótica ao lado de Eliete, teme em ficar desempregada por conta da queda nas vendas. “Os patrões disseram que vão esperar por uns meses para ver se o movimento melhora. Se não voltar, a loja vai ser fechada”, comentou. Próximo à estação de Icoaraci, Joelma Costa, de 35 anos, vendedora em uma loja de material de construção, também reclama na baixa demanda desde que as obras chegaram ao distrito.

O maior problema, segundo ela, é a demora na conclusão da obra que diminuiu o movimento pela metade e, obrigou o proprietário do estabelecimento a reduzir 30% o quadro de funcionários. “O movimento era muito bom. Os clientes reclamam que o acesso está mais difícil, é engarrafamento, é retorno. Essas obras mexem com todo mundo”, disse.

PREFEITURA

A Prefeitura de Belém foi procurada pela reportagem e divulgou a mesma resposta no mês de abril, quando também foi procurada pelo DIÁRIO: “nos trechos em obras são providenciadas alternativas para minimizar os transtornos. Para atender, provisoriamente, os comerciantes são feitos desvios com sinalização para acesso de veículos ao comércio local e que após os transtornos, ficam os benefícios”.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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