Prefeito de Tucuruí volta ao cargo menos de 24h depois de ser afastado pela Justiça

Arthur Brito, afastado do cargo de prefeito de Tucuruí, sudeste paraense, por três vezes em menos de um ano, nem precisou entrar com recurso contra a decisão judicial desta terça-feira (5), que determinou o seu desligamento do cargo mais uma vez.

Ele é acusado de envolvimento em casos de fraudes em licitações e envolvimento na morte de Jones William da Silva Galvão (MDB), prefeito assassinado no ano passado.

Menos de 24h depois, o juiz substituto Thiago Cendes Escórcio voltou atrás da própria decisão e determinou o retorno de Arthur ao cargo novamente.

O juiz entendeu que a licitação de prestação de serviços de pavimentação e recuperação asfálticas de vias públicas, então questionada no processo, havia sido anulada em dezembro de 2017, portanto, não produziu danos ao erário público.

Brito, que está no cargo desde julho do ano passado, já cumpria dois afastamentos anteriores decretados pela Justiça.

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Eleito vice-prefeito em 2016, Arthur Brito assumiu o lugar o ex-prefeito Jones William da Silva Galvão (MDB), assassinado em julho do ano passado. Ele chegou a ficar afastado do cargo por seis meses, após ser acusado de improbidade administrativa e de ter se beneficiado pela morte do companheiro de chapa.

O episódio de corrupção, conspiração e morte chegou também na mãe do prefeito, a empresária Josenilde Silva Brito, que foi acusada pela Polícia Civil de mandar matar o prefeito Jones William. Josenilde foi presa em outubro no Centro de Recuperação Feminino, em Ananindeua. Ela recebeu dois pedidos de habeas corpus, o mais recente foi emitido no início de dezembro, que afirmava que não era mais necessária a prisão temporária porque as diligências envolvendo o caso já tinham sido cumpridas.

(DOL)