O abandono e as péssimas condições estruturais do quartel da Polícia Militar no município de Santa Cruz do Arari, no Marajó, levaram o promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, a denunciar o caso.
Um inquérito civil foi instaurado na Procuradoria de Justiça Militar (PJM), a fim de apurar as condições de trabalho dos policiais militares.
As denúncias foram feitas pela proporia população após o excessivo crescimento de mortes de policiais no Pará.
“Esse inquérito civil já se encontra em fase de conclusão. Estamos averiguando a baixa quantidade de policias que trabalham lá. Os moradores denunciaram que só trabalham dois PMs durante sete dias. É um local que não tem condições humanas de higiene, não tem como a polícia garantir a segurança da população trabalhando nesse local inóspito”, disse o promotor Armando Brasil.
Veja imagens do local:
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
A escalada de violência no Pará não perdoa nem aqueles que têm a missão de dar segurança aos cidadãos de bem. Policiais militares passaram a ser caçados por marginais que se utilizam de sigla de facções criminosas para executar as autoridades. Somente esse ano, 27 policiais foram exterminados de forma violenta no Estado, sem contar o número de agentes alvejados em ações perpetradas por grupos criminosos.
- Em 2018 o Pará já registrou mais de mil mortes
- 2018 já teve mais da metade dos homicídios de policiais registradas em todo 2017
- Pará é o 2° Estado com maior número de policiais assassinados
- Grande Belém tem 27 mortes em apenas 48 horas
O DOL entrou em contato com a Polícia Militar e aguarda um posicionamento em relação as denúncias.
(DOL)
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