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Redução no preço do diesel já chega aos postos de Belém

Em alguns postos de Belém, a redução no preço do diesel anunciado pelo Governo Federal no último domingo (27) já é realidade. Em quatro estabelecimentos de diferentes redes nos bairros Fátima, Marco e Pedreira, visitados pela reportagem do DIÁRIO, dois de

Em alguns postos de Belém, a redução no preço do diesel anunciado pelo Governo Federal no último domingo (27) já é realidade. Em quatro estabelecimentos de diferentes redes nos bairros Fátima, Marco e Pedreira, visitados pela reportagem do DIÁRIO, dois deles já estavam com os novos preços, com uma média R$ 3,50 o valor do litro. A medida foi negociada após a greve dos caminhoneiros e ainda garante que o diesel não sofrerá reajuste pelos próximos 60 dias.

O anúncio dos exatos R$ 0,46 de desconto, conforme divulgado pelo Governo, foi estampado em outdoor no início da tarde de ontem (1º), no posto localizado na travessa Antônio Baena, no bairro de Fátima. De acordo com o gerente Gilson Nascimento, no dia 21 do mês passado, o litro do diesel custava R$ 3,999. Agora custa R$ 3,539. “Chegaram 5 mil litros de diesel hoje (ontem) já com o novo preço. Os consumidores estavam ansiosos por isso”, comentou.

Apesar da diminuição do preço do diesel, nada foi alterado na gasolina. “Desde o início da greve dos caminhoneiros, o movimento está muito fraco. Somente em dois dias houve a correria para garantir o combustível, depois disso, normalizou”, disse.

Os consumidores também encontram diesel mais barato no posto localizado na avenida Pedro Miranda, na Pedreira. Lá, a diminuição chega a R$ 0,30. “O combustível que chegou na quinta-feira já veio mais barato na nota fiscal”, explicou Joacy Silva, gerente. “Por outro lado, a gasolina sofreu um pequeno aumento, mas não repassamos para o consumidor. Preferimos segurar porque o movimento já está fraco. Se aumentar, vai piorar”, revela.

SEM REPASSE

Por outro lado, no mesmo bairro, um estabelecimento localizado na rua Antônio Everdosa, nenhuma alteração foi feita. O preço do diesel continua custando R$ 3,55, igual ao período de 20 a 26 de maio, conforme pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No entanto, a procura pela gasolina formava enorme fila, pois o litro custa R$ 4,19. No bairro do Marco, o gerente de um posto localizado na avenida Duque de Caxias, que preferiu não ser identificado, afirmou que o valor de R$ 3,99 do litro do diesel não sofreu reajuste porque até o momento, nada teria sido repassado. “O que tenho é o estoque que comprei na quarta-feira [30]. Por enquanto, estamos abastecidos, mas o que falta é clientela”, reclama.

Caminhoneiro há 3 anos, Rodolfo Rodrigues, de 33 anos, avalia de forma positiva a redução. “Isso ajuda em vários fatores, como a própria alimentação. Percebi que varia de posto para posto, mas esse valor deveria ser ainda menor”, entende.

Após abastecimento, atenção total aos alimentos

Mônica sempre avalia bem os produtos antes de comprar (Foto: Marco Santos)

Nos dias após a crise de abastecimento causada pelos caminhoneiros, é preciso atenção redobrada na hora de comprar alguns produtos que estavam em falta nos supermercados, como a carne vermelha. Produtos vencidos ou mal armazenados podem causar prejuízos à saúde. Se a carne tiver um pouco roxa ou com muito líquido na bandeja, a ajudante de cozinha Ana Lúcia Dias, de 59 anos, prefere não comprar. “Se for preciso, sinto o cheiro e ainda olho o rótulo”, acrescenta Ana. A nutricionista Vanessa Lourenço, professora da Universidade Federal do Pará (UFPA), explica que a intoxicação alimentar é a consequência de ingerir alimentos contaminados. Idosos e crianças são os mais frágeis e isso pode gerar alguns sintomas como diarreia, vômito e desidratação. “Em fase de ajuste de abastecimento, deve-se redobrar a atenção, observar bem o alimento, a cor, o cheiro e o rótulo, para não correr o risco de estar comprando alimentos deteriorados”, orienta.

No caso de proteínas, como carne vermelha, é importante atentar se a cor está bem avermelhada, as condições dela e onde está armazenada. “Se tiver com água acumulada ou gelo em excesso, isso pode caracterizar um processo de descongelamento inadequado”, explica.

Os peixes também precisam estar com olhos brilhantes, as escamas claras, apalpação firme da carne e o cheiro característico. Na hora de comprar verduras, legumes e frutas, que também são alimentos perecíveis, eles não devem apresentar rachaduras, líquido aparente e com partes amareladas. “A atenção é importante. Principalmente numa região quente e úmida em que vivemos, onde há multiplicação de microrganismos, que deterioram o alimento com facilidade”, diz Vanessa Lourenço.

Os cuidados que a empresária Mônica Diniz, de 30 anos, toma na hora de fazer as compras, garantem saúde a ela. “Eu sempre olho a aparência, o rótulo de todos os produtos e, em alguns casos, até sinto o cheiro. Considero isso muito importante”, afirma.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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