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'Não desistiremos': motoristas de Uber continuam impedindo abastecimento de postos no Pará

Os motoristas particulares que decidiram se unir à greve dos caminhoneiros irão permanecer bloqueando as saídas das bases de abastecimento da Petrobras na avenida Arthur Bernardes, em Belém. Os trabalhadores estão reunidos no local desde a manhã desta qu

Os motoristas particulares que decidiram se unir à greve dos caminhoneiros irão permanecer bloqueando as saídas das bases de abastecimento da Petrobras na avenida Arthur Bernardes, em Belém.

Os trabalhadores estão reunidos no local desde a manhã desta quinta-feira (24), e prometem permanecer bloqueando as bases da estatal por pelo menos mais 24h. O objetivo é impedir que os postos sejam reabastecidos.

Os motoristas exigem uma reunião com o governo do Pará para debater a questão da redução do ICMS, e enquanto isso não acontece, dizem que não irão baixar a guarda.

“Sabemos que essa questão passa pelo governo federal, mas antes queremos uma resposta primeiro do estadual, que pode sim reduzir alguns impostos para aliviar estes aumentos absurdos”, explica Romário Oliveira, motorista particular de aplicativos e um dos organizadores do movimento.

Só o Essencial Passa

Desde a manhã desta quinta-feira (24) um grupo com cerca de cem motoristas particulares está impedindo a entrada e saída de caminhões que distribuem combustível para os postos de todo o estado paraense. A medida foi a forma que o grupo encontrou para que o poder público possa oferecer um diálogo sobre a situação.

Segundo os manifestantes, o trânsito não está bloqueado no local e as demandas de combustíveis urgentes, como para aeroportos e hospitais, está sendo liberada. O grupo pretende totalizar 48h de bloqueio, mesmo após o governo brasileiro anunciar, durante a noite, um acordo com parte dos grevistas caminhoneiros.

“Esse acordo e a redução momentânea não nos interessa. Não vamos baixar os braços enquanto não houver uma medida eficiente, que possa garantir a dignidade do trabalhador”, diz Romário.

Greve dos Caminhoneiros

A greve dos caminhoneiros começou na última segunda-feira (21) e, na quarta, o governo decidiu agi: a Petrobras anunciou o corte de 10% no preço do diesel nas refinarias, mas por apenas 15 dias.

Já a Câmara aprovou projeto que elimina a cobrança de PIS-Cofins sobre o diesel até o fim do ano. Os motoristas de caminhões, entretanto, decidiram manter a paralisação, que causa o desabastecimento em supermercados; redução na frota de ônibus em várias cidades; e a falta de gasolina, etanol e diesel nos postos de combustíveis.

Acordo

Representantes de caminhoneiros e ministros do governo federal anunciaram na noite desta quinta-feira (24) um acordo para pôr fim à greve da categoria em todo o país temporariamente, reduzindo o valor do diesel em 10% por 30 dias.

O documento mostra a assinatura de nove representantes que concordaram em: manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias nos próximos 30 dias, zerar o CIDE, esperar, pelo menos, um mês para cada novo aumento, e encerrrar processos contra sindicatos.

No entanto, a Associação dos Caminhoneiros (Abcam) - que representa 700 mil caminhoneiros - não concordou com a política do governo e disse que manterá o movimento. Eles exigem que a isenção de impostos se transforme em lei.

(DOL)

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