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Instituto ajuda crianças com câncer. Veja como você também pode ajudar!

Quando se trata de ajudar, há sempre uma forma que se enquadra perfeitamente às condições de quem quer realizar o gesto. No Instituto Áster – que ajuda famílias de crianças que fazem tratamento contra o câncer-, por exemplo, as formas de se fazer o bem vã

Quando se trata de ajudar, há sempre uma forma que se enquadra perfeitamente às condições de quem quer realizar o gesto. No Instituto Áster – que ajuda famílias de crianças que fazem tratamento contra o câncer-, por exemplo, as formas de se fazer o bem vão desde a contribuição financeira, até a doação de alimentos e do tempo disponível.

Sem fins lucrativos, o Instituto Áster foi fundado em 2014. Atualmente, cerca de 100 crianças são atendidas de forma fixa pela entidade. Em 80% dos casos, são pessoas que moravam no interior do Pará e que tiveram de se mudar para Belém para realizar o tratamento no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo.

Esse é o caso da família de Valdiane, 7 anos. Ela morava com a família no município de Porto de Moz, às margens do Rio Xingu, quando descobriu que tinha câncer. Para realizar o tratamento – que inclui a realização de quimioterapia – parte da família teve de se mudar para Belém.

“Há dois anos que já estamos aqui com a Valdiane fazendo o tratamento”, estima o pai da criança, Waldir Rodrigues, 37. “Sem essa ajuda que a gente recebe aqui seria muito difícil”. A presidente do instituto, Evelyn Caroline, explica que, muitas vezes, por não terem condições de arcar com os custos de aluguel, essas famílias acabam morando em casas de parentes, amigos ou conhecidos em Belém.

TRATAMENTO

Daí a importância de proporcionar suporte para que elas continuem na cidade fazendo o tratamento da criança. “Tudo é realizado através de doações que recebemos”. Entre as atividades desenvolvidas, a cada mês o instituto distribui duas cestas básicas para cada uma das famílias atendidas. Portanto, uma das formas de contribuir com as ações do Áster é através da doação de alimentos não perecíveis. Também são itens muito necessários os materiais de higiene como shampoo e condicionador, sabonete líquido, cotonete, creme dental, entre outros.

O instituto também recebe doações de lacres de latinhas de alumínio, que são vendidos e a renda é revestida para a compra de fraldas. Roupas também são aceitas. Evelyn conta que as roupas infantis são doadas para as crianças e as de adultos são colocadas à venda em bazares, cuja renda é destinada para a compra de material de higiene e alimento.

COMO AJUDAR

DOANDO

  • Alimentos não perecíveis
  • Material de higiene
  • Fraldas descartáveis (tamanhos G, XG e XXG)
  • Lacres de latas de alumínio
  • Roupas, calçados e acessórios em bom estado
  • Doações financeiras podem ser realizadas pelas páginas do Instituto Áster no Instagram e no Facebook.

VOLUNTARIANDO

  • Quem quiser ser voluntário, pode entrar em contato com o instituto pelos telefones 3351-9065 e 98336-9826 (WhatsApp) ou na sede, que fica na Castelo Branco, 720 A, entre José Malcher eMagalhães Barata.

PROJETOS

  • Além das doações, uma série de projetos desenvolvidos pelo instituto recebem contribuições. “Temos um grupo de voluntários que vai até o hospital contar histórias para as crianças; temos voluntários que ficam como acompanhantes da criança quando a mãe precisa sair para resolver algum problema; temos voluntários que pegam as roupas das famílias para lavar porque, como elas ficam o dia todo no hospital, não têm tempo para fazer isso”, enumera Evelyn Caroline.
  • No projeto ‘Carona Amiga’, voluntários se disponibilizam para buscar a criança em casa e levar até o hospital em dia de tratamento. Já no projeto ‘Resgatando Sorrisos’, fotógrafos voluntários realizam ensaios fotográficos com as crianças que estão em tratamento oncológico. “Não é só o material que faz a diferença, mas esse contato entre as famílias e o cuidado com o emocional, com a autoestima”.
  • O instituto recebe doações de cabelos para a confecção de perucas para as crianças em tratamento. O cabelo é enviado para uma ONG em São Paulo que confecciona as perucas e encaminha para Belém. Podem ser doados cabelos acima de 20 cm de cumprimento, mesmo que tenham passado por químicas, como tintura.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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