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Professores da rede estadual decidem continuar greve

Sem negociação com o Governo, cerca de mil professores da rede estadual reafirmaram ontem (18), em Assembleia Geral realizada no ginásio da Escola Marechal Cordeiro de Farias, a permanência da greve que já dura 17 dias, em todo o Estado. Segundo o Sindica

Sem negociação com o Governo, cerca de mil professores da rede estadual reafirmaram ontem (18), em Assembleia Geral realizada no ginásio da Escola Marechal Cordeiro de Farias, a permanência da greve que já dura 17 dias, em todo o Estado. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) a greve iniciada no dia 2 de maio atinge 70% da categoria que totaliza cerca de 60 mil trabalhadores.

Mauro Borges, secretário geral do Sintepp, explica que a pauta de reivindicações é baseada em três pontos: segurança, reforma nas escolas e piso salarial. Segundo ele, há inúmeros casos de assaltos dentro e ao redor das instituições, onde professores, funcionários e alunos estão sendo vítimas dos criminosos.

Na última segunda-feira (14), a comunidade escolar da Escola de Outeiro, manifestou contra a insegurança, pois ali, cerca de 20 assaltos ocorreram em 6 meses. “Não basta apenas a força policial, é preciso investimento nas áreas sociais para que os alunos não entrem na marginalidade. E a insegurança está refletindo e contribuindo com a evasão escolar”, comenta.

O piso salarial dos professores da rede estadual é outro motivo de reivindicação. De acordo com o secretário geral do Sintepp, o salário está defasado desde 2015. “O Governo não paga o piso nacional do professor que é de R$ 2.455,35, inicial, somente R$ 1.917,78, que é o piso de 2015. Além disso, nos deve o retroativo do piso de 2011, janeiro a abril de 2012, 2016, 2017 e deste ano”, detalha.

“Queremos sentar com o Governo para negociar. Ele precisa ter a sensibilidade de escutar a categoria. Trabalhamos sobressaltados, precisamos de respostas em relação às reformas, plano de carreiras e, mesmo tendo reconhecido, na última reunião, que paga abaixo do piso, o Governo não dá nenhum sinal de quando vai pagar”, diz Mauro Borges. Em 2017, a greve dos professores durou uma semana. Mas, em 2015, a paralisação das atividades da educação da rede pública estadual durou 73 dias.

Durante o período de greve, o sindicato reuniu duas vezes com o Governo. A primeira no dia 3, com a Secretaria de Estado de Administração (SEAD), e na última terça-feira (15) com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). “Mas em ambas as reuniões, o Governo não mostraram tanto interesse em avançar nas negociações”, comentou Borges.


(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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