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Policiais acusados de chacina são julgados hoje

Começou na manhã desta terça-feira (15) o júri dos quatro primeiros dos 19 policiais militares presos na operação "Navalha na Carne", acusados de envolvimento em crimes de homicídios, formação de quadrilha, posse e porte de arma, inclusive participação na

Começou na manhã desta terça-feira (15) o júri dos quatro primeiros dos 19 policiais militares presos na operação "Navalha na Carne", acusados de envolvimento em crimes de homicídios, formação de quadrilha, posse e porte de arma, inclusive participação na chacina de Icoaraci, ocorrida em 2011.

O julgamento estava previsto para as 8h, no Fórum Criminal de Belém, mas atrasou após a ausência de um advogado na hora marcada para a sessão. O promotor do caso, Edson Augusto Souza, chegou a pedir o adiamento do júri, começando uma divergência no tribunal, mas o caso foi resolvido após a chegada do advogado. A sessão foi aberta e o conselho de setença formado.

Luís Henrique Gomes Cabral, Mauro Reis Coelho, Rosevan Moraes Almeida e José Percival da Conceição Moraes respondem pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, extorsão mediante sequestro com resultado morte, porte ilegal de armas e formação de quadrilha. O policial José Augusto Pantoja Vale, que também respondia pelos crimes, teve extinta a punibilidade por morte. As vítimas são Reginaldo de Lima Tavares e Renaldo Araújo Machado.

O primeiro depoimento ouvido no júri foi o do delegado Cláudio Galeano, que falou por cerca de duas horas. Em seguida foi a vez do testemunha da mãe de um jovem assassinado em agosto de 2004, supostamente pelo grupo de extermínio em que os polciais estariam envolvidos. Ela afirmou que ouviu de pessoas que estavam com ela no momento do crime que ele foi morto por um grupo formado pelos policiais Rosevan e Mauro, além de outros dois membros.

Das 23 testemunhas arroladas pela defesa e promotoria, apenas 4 compareceram, duas da acusação, duas da defesa de Rosevan, que afirmaram que trabalhavam em uma faculdade particular no dia do crime e que Rosevan estava com eles o tempo todo. Após as testemunhas, os réus deverão prestar depoimento, o que poderá fazer o júri passar para um segundo, ou até, terceiro dia, so nessa primeira sessão.

O promotor de Justiça Edson Augusto Souza atua na acusação. A defesa dos dois primeiros acusados será promovida pelo defensor público Alessandro Oliveira. Os PMs Rosevan Moraes Almeida e José Percival da Conceição Moraes habilitaram os advogados criminalistas Ivanildo Ferreira e Felipe Alves.

As próximas sessões estão marcadas para os dias 22 e 29 quando serão ouvidos os 14 acusados. Dia 22 serão seis réus, e dia 29, mais 08 réus, que respondem por crime de formação de quadrilha, posse e porte ilegal de arma.

(Com informações do TJPA)

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