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Trabalhar por conta própria também é um bom negócio

No período de apenas um ano, mais de 900 mil trabalhadores passaram a integrar a parcela dos que trabalham por conta própria. O dado integra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geo

No período de apenas um ano, mais de 900 mil trabalhadores passaram a integrar a parcela dos que trabalham por conta própria. O dado integra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim de abril deste ano. Segundo o IBGE, já são 23 milhões de trabalhadores autônomos no país.

Se para muita gente a migração para o trabalho autônomo é uma novidade imposta pelo desemprego – o total de pessoas desocupadas chegou a 13,7 milhões no primeiro trimestre de 2018 -, para outros a opção de trabalhar por conta própria se deu já há muitos anos.

Com mais de 40 anos de experiência, o artesão Mário Célio Oliveira, 55 anos, começou a sobreviver dos frutos do próprio trabalho ainda antes de completar 18 anos de idade. Logo de início, ele decidiu que seria o próprio ‘patrão’. “Eu sou artesão de madeira. Fazia arte-sacra e surgiu a necessidade de trabalhar. Eu comecei vendendo os produtos que eu mesmo fazia e continuo até hoje”, contextualiza. “Trabalhar como empregado hoje em dia está complicado.”

Mário conta que uma das condições que facilitam que ele consiga se sustentar há tanto tempo como trabalhador autônomo é o fato dele mesmo produzir o que vende. Se ele tivesse que comprar para revender, ele não sabe se teria as mesmas chances de rendimento. “Eu vendo o meu próprio trabalho. Então, tudo
que eu vendo é meu”.

Socorro Borges complementa o trabalho de diarista vendendo chopes de fruta nos fins de semana (Foto: Wagner Santana)

PERÍODO

A partir da venda de instrumentos musicais de percussão talhados em madeira, Mário criou sozinho a filha que hoje cursa o 4º semestre de Engenharia Química na Universidade Federal do Pará (UFPA). “Dá para fazer uma boa renda. O melhor período para a gente é de maio a setembro, quando o verão aperta e as pessoas vêm muito para a Praça da República”.

Já a autônoma Socorro Borges, 55 anos, costuma variar o trabalho desenvolvido de acordo com o período da semana. Aos domingos, ela costuma ir à Praça da República com sua venda de chopes de fruta. Já durante a semana, ela trabalha como diarista. A lida de quem trabalha por conta própria já dura 20 anos. “A vantagem é que a gente ganha o nosso próprio dinheiro. Mas tem uma desvantagem, que é a dificuldade de contribuir com o INSS”, avalia.

BENEFÍCIOS - PREVIDÊNCIA SOCIAL

- A lei permite que os profissionais autônomos que não exercem atividade remunerada possam contribuir com a Previdência Social, para usufruir dos benefícios oferecidos pela instituição. Atualmente, esses segurados são tratados como uma única categoria e chamados de contribuintes individuais.

- Basta filiar-se à Previdência Social, fazendo sua inscrição nas agências da instituição ou pela Central de Atendimento (no telefone 135) .

- Assim, apesar de não ter todos benefícios do trabalhador assalariado, ele passa a ter direitos importantes, como auxílio-doença, salário-maternidade, aposentadoria e pensão.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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