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Evento discute uso do canabidiol na medicina

Profissionais da área médica se reuniram, no sábado (5), para discutir o uso terapêutico do canabidiol, substância presente na Cannabis Sativa (de onde é produzida a maconha). O 2º Simpósio Estadual sobre o Canabidiol abordou, entre outros temas, o uso da

Profissionais da área médica se reuniram, no sábado (5), para discutir o uso terapêutico do canabidiol, substância presente na Cannabis Sativa (de onde é produzida a maconha). O 2º Simpósio Estadual sobre o Canabidiol abordou, entre outros temas, o uso da substância em casos de epilepsia e autismo.

A neuropediatra mestre em neurociência, Regina Célia Duarte, informa que atualmente, vários estudos já demonstram que os canabinóides têm ação neuroprotetora, poder antioxidante, anti-inflamatório e anticonvulsivante.

Entre os canabinóides presentes na planta, o canabidiol - princípio ativo que está presente em até 40% dos extratos da planta - é um dos que passou a ser estudado pela sua possibilidade de atuação medicinal. “O canabidiol tem várias propriedades terapêuticas. Pode ser utilizado no autismo, na epilepsia, na depressão, na ansiedade, na dor”.

USO

Apesar dos seus efeitos positivos, Regina explica que o uso do canabidiol não é a primeira opção para tratamento. Normalmente é utilizada quando o médico já utilizou todo o arsenal terapêutico indicado e, mesmo assim, o paciente não apresentou melhora.

Nos casos de epilepsia, por exemplo, a médica destaca que em 80% dos casos se consegue atingir o controle das crises. Porém, nos 20% dos casos restantes não há esse controle, tais crises seriam chamadas de refratárias. A indicação do uso do canabidiol seria para estes casos. “A epilepsia é uma doença crônica do cérebro que traz prejuízos nos aspectos comportamentais, sociais e na qualidade de vida. Quanto mais tentar controlar e melhorar essas crises, melhor será a qualidade de vida e desenvolvimento do paciente”, considera Regina Célia Duarte.

Já no que diz respeito ao autismo, a médica destaca que estudos apontam que o uso do canabidiol provoca melhora no comportamento. “Não é todo o autismo. É indicado para crianças com distúrbios de comportamento graves, em que a criança se autoflagela, por exemplo”, explica. “Já existem medicações que combatem esse comportamento. Já quando essas medicações não estão surtindo efeito, aí se passa para o lançamento do canabidiol também”.

(Cintia Magno/Diário do Pará com redação)

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