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Governador ignora policiais militares

Hoje faz quatro dias que esposas e familiares dos policiais militares estão acampados em frente ao 6º Batalhão da PM, na Cidade Nova, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Desde domingo (29) à noite, elas mantém os agentes aquartelados no lugar pa

Hoje faz quatro dias que esposas e familiares dos policiais militares estão acampados em frente ao 6º Batalhão da PM, na Cidade Nova, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Desde domingo (29) à noite, elas mantém os agentes aquartelados no lugar para pressionar o Governo do Estado por melhorias nas condições de trabalho da categoria e na Segurança Pública. Sem avanços e sem sinal de negociações, no entanto, elas ameaçam radicalizar e fechar também os demais quartéis.

“Nós não fechamos os outros quartéis porque não queremos prejudicar a sociedade. Eles são tão vítimas quanto os policiais e seus familiares”, explica Pâmela Rodrigues, vice-presidente da Associação de Esposas e Familiares de Praças do Pará (AEFPA). “Mas o governador não tá colaborando. Se continuar assim, não teremos outra opção e vamos ter que fechar os quartéis de Icoaraci e de Marituba”, promete.

Com 22 mortes de agentes militares apenas este ano, sendo a mais recente a do sargento Jefferson Gaia, que foi assassinado na madrugada de ontem (2), em Icoaraci, Rodrigues acredita que é a falta de valorização e o descaso com o policial militar que prejudica a Segurança pública no Estado atualmente. “Como um policial vai conseguir defender a sociedade se ele é ameaçado constantemente pela criminalidade, tem a própria família ameaçada e não tem nenhum apoio do Estado?”, critica.

Para ela, além de omisso, o governador Simão Jatene é irredutível. “Ele não só é irresponsável, como se recusa a negociar. Ele não entende que é responsabilidade dele prestar contas à população”, comenta.

RISCOS

Enquanto isso, as esposas sobrevivem de doações da população e de familiares para conseguir se manter no acampamento. “Já soubemos que tem fotos nossas correndo em grupos de criminosos. Estamos correndo risco, mas de que outro jeito vamos conseguir melhorias para nosso maridos?”, questiona a vice-presidente. “Ser mulher de PM no Pará é todo dia se perguntar se você vai ser a próxima viúva”, lamenta.

Dentre as principais pautas reivindicadas da AEFPA estão: ações efetivas contra as mortes de policiais; programa habitacional para policiais do Governo saia do papel e o reajuste salarial da categoria, que está há 4 anos congelado. O DIÁRIO fez contato com a assessoria da Polícia Militar, mas não teve retorno.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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