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Parlamentares pedem intervenção federal para conter violência no Pará

O líder do MDB na Assembleia Legislativa, Iran Lima, pediu apoio do parlamento na Tribuna da Alepa para ter aprovado um requerimento solicitando uma intervenção federal em prol do combate à violência desenfreada. Iran Lima lembrou que o secretário de Segu

O líder do MDB na Assembleia Legislativa, Iran Lima, pediu apoio do parlamento na Tribuna da Alepa para ter aprovado um requerimento solicitando uma intervenção federal em prol do combate à violência desenfreada. Iran Lima lembrou que o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes, foi exonerado em 2014, pouco depois de um episódio parecido com o que ocorreu na segunda-feira, em Belém e Ananindeua, quando 13 pessoas foram mortas em chacinas.

“Ele não durou mais que dois, três meses depois da chacina de Belém, quando houve também dez mortes em 24 horas. Agora volta ao comando da Segup e as mortes de civis e policiais aumentam. Sei que é medida extrema que nunca mais queremos ver, mas estamos entregues. O comando não sabe combater violência, não há movimento de melhora”, justificou Lima.

GUERRA

Para José Scaff, do mesmo partido, não há defesa contra os fatos e argumentos postos em relação aos índices de violência atingidos pelo Estado. “Está faltando um pouco de humildade por parte do Governo do Estado. Já observamos vários Estados pedirem apoio da Força Nacional. Se não se está dando conta de resolver a situação, não é demérito pedir socorro”, indicou.

Mesmo com chacina, Luiz Fernandes acha que está tudo bém. (Foto: Celso Rodrigues/Diário do Pará)

Carlos Bordalo, do PT, ainda defende que Fernandes disse “sem pensar” quando disse se sentir seguro atualmente em Belém. “Esse episódio revela uma guerra de comando no Distrito Industrial de Ananindeua. O Estado precisa admitir que o crime organizado está definitivamente instalado aqui”, reforçou. “Agente da lei nesse Estado já é vítima por ser mal remunerado e mal aparelhado, e agora parece estar com a ‘cabeça a prêmio’. O Estado já deu prova de estar limitado na sua capacidade de respostas”, lamentou, afirmando estar pedindo colaboração federal há pelo menos quatro anos.

Para Tércio Nogueira, do Pros, não há como um policial promover a segurança quando nem ele próprio está seguro. “O policial está sendo caçado e exterminado a mando do crime organizado. Estado está perdido, secretário de Segurança saiu por conta de uma chacina e volta para ocorrer outra. Temos um governador permissivo com bandidos”, avaliou.

CMB TAMBÉM PEDE AJUDA FEDERAl

A escalada da violência também foi pauta de discussão na Câmara Municipal de Belém (CMB). O vereador Joaquim Campos (MDB) disse que a situação demonstra a incompetência do Governo do Estado em garantir segurança à população. “O governo perdeu o controle, colocou um secretário de Segurança Pública que já tinha sido e não resolveuo problema”, disse.

Sargento Silvano diz que a tendência é piorar mais. (Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)

Para o vereador Fernando Carneiro (PSol), a situação mostra que o Estado não consegue mais colocar em prática ações de enfrentamento da violência. “O Estado faliu, perdeu a luta contra a violência. Só falta assumir isso. O Pará virou uma Síria”, pontua Carneiro.

Já o vereador Marciel Manão (PEN) acredita que a intervenção das Forças Armadas seria uma solução para conter a criminalidade no Estado. “Não é o que a gente queria, mas é uma forma de dar um retorno para a sociedade e coibir a criminalidade. Acho que o Governo Temer acertou em colocar as Forças Nacionais no Rio e creio que daria certo aqui”. Também presente na sessão que debateu sobre a situação da violência, o vereador sargento PM Silvano Oliveira (PSD) frisou que a violência é uma questão social.

“O secretário disse que Belém é uma cidade segura. Será que numa cidade onde morrem, das 16h até 22h, 20 pessoas, é uma cidade segura? Sou policial, ando armado, de colete. E ontem eu me tranquei em casa. Se eu, que sou policial, tenho medo, imagina a população!”.

(Carol Menezes e Pryscila Soares/Diário do Pará)

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