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Mais da metade das famílias não conversa sobre as finanças de casa

Mais da metade das famílias brasileiras não conversam sobre dinheiro ou só fazem isso quando estão com algum problema financeiro, segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O n

Mais da metade das famílias brasileiras não conversam sobre dinheiro ou só fazem isso quando estão com algum problema financeiro, segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O número exato é 57% e a pesquisa, feita em todas as capitais brasileiras, revela ainda que em 33% as despesas são concentradas em apenas um membro, e que 48% dos casais já brigaram por dinheiro.

A vice-presidente regional da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Ana Ferrari, explica que isso acontece pelo costume antigo do brasileiro de concentrar todo o planejamento financeiro da família na figura do provedor, excluindo os demais das tomadas de decisão e do controle de despesas. “Mas é algo que precisa mudar. A família precisa participar desse controle financeiro, seja dando sugestões ou entendendo como contribuir para reduzir as despesas”, aconselha. “Aconselho a consultar os membros para saber o que cada um almeja e assim definir pequenas metas individuais”, comenta.

Então, deve-se determinar o prazo e condicionar o alcance dessas metas à contribuição de cada um com a redução dos gastos. “Com crianças, isso precisa ser muito lúdico e didático. Ensinar o valor do dinheiro, a importância de guardar e a pensar no futuro”, argumenta. “Mas é preciso ter o hábito. Diagnosticar os gastos, entender quanto precisa reduzir e onde reduzir, independente de dívida ou problema financeiro”, alerta a educadora financeira.

FAMÍLIAS

A consultora de vendas Mara Souza, 42, garante que, hoje, a situação financeira de sua casa está sob controle e é amplamente discutida entre ela e o marido. “Já foi mais complicado, discutíamos mais, muito porque eu dependia mais dele antes e ele não podia suprir as minhas necessidades”, explica. Hoje, trabalhando como autônoma, Mara tem condições de dar conta de seus próprios gastos, dividindo com o marido as despesas domésticas, como aluguel, energia,supermercado, etc.

Já a socorrista Adriana Nogueira, 31, que mora com os pais, relata que, na sua família, apesar de ser o seu pai o responsável pelas despesas, ele costuma abrir a discussão para todos na casa. “Qualquer decisão que ele vai tomar, ele fala com a gente. É sempre algo em conjunto e nunca tivemos atrito por isso. Até o momento tem funcionado muito bem”, afirma.

O filho da autônoma Karla Pinheiro, 39, tem apenas 16 anos, mas já está incluído nas discussões sobre o orçamento familiar. Como são apenas os dois, a renda e as despesas se concentram em Karla, mas ela se preocupa em sempre conversar com o filho sobre o assunto, para que ele não gaste mais do que pode e entenda o momento financeiro da família. “A gente conversa bastante e ele já entende muito bem a nossa situação. Ele já até contribui quando recebe algo”, comenta.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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