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Faltam lixeiras nas praças e ruas de Belém

“Uma vez, tive de andar cinco quarteirões atrás de uma lixeira. Não achei e tive de levar o lixo para casa para poder jogar fora”, reclama a artesã Elza Lopes, 48. Detalhe: o lixo que ela carregava era uma casca de coco que ela havia comprado mais cedo

“Uma vez, tive de andar cinco quarteirões atrás de uma lixeira. Não achei e tive de levar o lixo para casa para poder jogar fora”, reclama a artesã Elza Lopes, 48. Detalhe: o lixo que ela carregava era uma casca de coco que ela havia comprado mais cedo para se hidratar. Já pensou ter de voltar para casa de ônibus com um peso desses nas mãos?

E essa não foi a única vez. Quando Elza parou para falar com a equipe de reportagem do DIÁRIO, enquanto andava pela avenida Almirante Barroso, ela passava pelo mesmo dilema. Segurava uma garrafinha d’água que havia acabado de esvaziar e não tinha onde jogar fora. A poucos metros dela, em uma esquina, até havia uma lixeira, mas completamente enferrujada e sem fundo. “A gente sente falta, porque não tem lixeira nas ruas e as poucas que tem dificilmente estão em bom estado”, reclama a artesã.

Esse problema é enfrentado diariamente pela população belenense, que, devido à escassez de lixeiras em bom estado de uso, acaba tendo dificuldade de contribuir para a limpeza da cidade. “Infelizmente, não é todo mundo que tem a consciência de guardar o seu lixo para jogar em casa ou em outra oportunidade”, argumenta a técnica em enfermagem, Solange Melo, 43.

Enquanto aguardava seu ônibus na parada da Praça do Trabalhador, no bairro de São Brás, uma das mais sujas da cidade, com cinco lixeiras quebradas e sem fundo, a belenense garantiu que, se não tem onde despejar os resíduos, sempre guarda na bolsa. “Falta lixeira, mas também falta educar o povo, tanto a manter as lixeiras intactas quanto a não jogar no chão”, critica.

EDUCAÇÃO

No entanto, o empresário Bernardo Schuber, 21, afirma que até quando tem lixeira a população prefere sujar as ruas. “Tem de ter uma conscientização. As pessoas jogam em qualquer lugar e depois não sabem por que as ruas alagam”, reclama o belenense.

Mas Schuber acredita que a falta de lixeiras decentes também dificulta para quem tem consciência do lixo. “Não tem lixeiras suficientes em Belém e, quando tem, estão em péssimo estado”, lamenta o empresário.

O eletricista Zaqueu Ferreira, 47, por exemplo, denuncia o estado de sua rua, a Tucunduba, no bairro do Guamá, que, segundo ele, é um desafio até para carros entrarem devido ao acúmulo de lixo. “As lixeiras que tem lá foi a própria comunidade que fez”, diz. Para ele, o problema do lixo assola o centro da cidade, mas sobretudo a periferia.

(Arthur Medeiros/Diário do pará)

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