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O Pessach, período judaico sagrado, também inicia hoje

Para a comunidade judaica, o significado da Páscoa tem um sentido diferente. Os judeus comemoram a data com mensagens de liberdade, superação e origem. Para eles, ela se chama Pessach, dura 8 dias e acontece em dias diferentes da páscoa cristã, embora no

Para a comunidade judaica, o significado da Páscoa tem um sentido diferente. Os judeus comemoram a data com mensagens de liberdade, superação e origem. Para eles, ela se chama Pessach, dura 8 dias e acontece em dias diferentes da páscoa cristã, embora no mesmo período. “A festa de Pessach comemora a saída dos judeus da escravidão do Egito, algo que aconteceu 3.330 anos atrás”, explica o rabino Disraeli Zagury, da sinagoga Beit Chabad, em Belém.

“Foi o momento em que o povo judeu se tornou povo. Quando se libertaram da escravidão, receberam os Dez Mandamentos no Monte Sinai e caminharam para Israel, sua Terra Prometida”, complementa. O rabino esclarece que a Pessach, assim como a páscoa cristã, não tem uma data fixa no calendário civil porque segue o calendário hebraico, que tem 11 dias a menos que o gregoriano.

Assim, todos os anos a celebração começa em um dia diferente. Este ano, a Pessach vai de hoje, 30 de março, até 7 de abril. A Pessach é um período em que os judeus ficam proibidos de ingerir qualquer alimento fermentando feito de grãos (chametz, em hebraico), não podendo nem mesmo tê-los presentes em casa. “Passamos cerca de 15 ou 20 dias antes limpando a casa, fazendo uma busca para que não fique nenhuma migalha desses alimentos”, explica Zagury. Por isso, eles consomem o pão não fermentado, matza, em hebraico, ou pão ázimo, em português.

Outra tradição é não realizar qualquer tipo de trabalho durante os primeiros e últimos dois dias da festa, por serem considerados dias sagrados. “São dias dedicados ao espiritual, a rezas e a reunir a família”, continua o sacerdote. De acordo com o rabino, existem cerca de 18 milhões de judeus no mundo e mais de 300 famílias em Belém. Na Amazônia, a presença judaica completou 200 anos em 2010. A capital paraense, hoje, tem três sinagogas, tendo a mais antiga delas 80 anos de funcionamento.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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