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Almoço de Páscoa estará mais caro este ano para o paraense

A mesa do paraense ficará mais cara nesta Páscoa. Grande parte dos alimentos que servem de alternativa à carne, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/Pa), subiu de preço em relação ao mesmo período d

A mesa do paraense ficará mais cara nesta Páscoa. Grande parte dos alimentos que servem de alternativa à carne, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/Pa), subiu de preço em relação ao mesmo período do ano passado, sobretudo o pescado, com reajuste de mais de 20% em alguns tipos de peixe.

“Caríssimo”, reclama a autônoma Irene Nere, 61, que ontem já fazia as compras para o fim de semana santo no Mercado de Ferro do Ver-o-Peso. “Está bem mais caro que no ano passado e o pior é que parece que os vendedores combinam. Colocam todos os mesmos preços e a gente fica sem ter para onde correr”, critica a cliente, argumentando que no anterior tinha mais opção e liberdade para escolher onde comprar por um preço mais em conta. Ela ressalta que em sua casa é tradição e na semana santa sempre comem peixe, outros alimentos só de acompanhamento. “Lá em casa tem de ser peixe. Mesmo caro, a gente tem de levar”.

O peixe inteiro mais caro da temporada este ano, de acordo com a pesquisa feita pelo Dieese em mercados e supermercados de Belém, é o filhote, o mesmo de 2017, que hoje custa em média R$ 32,48 o quilo. O mais barato também é uma repetição da última temporada, a sarda, em média a R$ 14,90 o quilo.

SALGADO

O que mais subiu de preço foi a gurijuba, que saiu de uma média de R$ 15,04 para R$ 18,14 (20,6% a mais). O que menos alterou o preço dessa vez foi a dourada, vendida em média a R$ 17,13 o quilo, três centavos a mais que o preço anterior. “Nessa época, é inevitável. Está mais caro, mas tem de ser esse preço, porque a procura aumenta”, argumenta o aposentado Ademir Pinheiro, 61, enquanto ainda escolha o peixe que levaria para casa. Mesmo assim, ele garante que o Mercado de Ferro é o melhor ponto da cidade para procurar o alimento. “Aqui é o melhor lugar, tem variedade de peixe e a gente tem como negociar com os vendedores. Vai da conversa”.

Entre os peixes filetados, o filé de filhote também sai na frente, no valor de R$ 76,85, com aumento de 15,29 % em relação à Páscoa anterior. O filé de dourada está um pouco mais em conta: R$ 43,33, com aumento de apenas 1,14%.

O bacalhau e o pirarucu, que já são naturalmente peixes mais caros, este ano custam em média R$ 66 para o bacalhau do porto e R$ 46 para o bacalhau zarbo; o pirarucu oscila entre R$ 32 e R$ 42.

FRUTOS DO MAR

Para os mariscos, o aumento se mantém, com preços que variam entre R$ 80 e R$ 90 para o camarão rosa e uma média de R$ 37 para o camarão regional.

ESTABELECIMENTOS REFORMULAM CARDÁPIOS

As restrições do feriado religioso exigem algumas mudanças não apenas na casa dos belenenses, como nos cardápios de restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos de refeições da cidade.

Nessa hora, afloram a criatividade e as inovações na hora de apresentar as alternativas para os clientes que recusarem a carne.

Já mais do que acostumados a oferecer o peixe frito como prato principal, os funcionário do Box da Glauce Reis, na Feira do Ver-o-Peso, repensam suas opções de acompanhamento para agradar a freguesia e sua cozinheira, Marilda Freitas, compartilhou conosco os segredos das receitas que servem.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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