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Pacientes do Ophir Loyola sofrem com situação precária

Basta cruzar as portas de entrada do Hospital Estadual Ophir Loyola (HOL), em Belém, para ficar de cara a cara com o sofrimento humano. Como se não bastasse ter que ir ao local fazer tratamento de doenças graves, como câncer, os usuários são obrigados a l

Basta cruzar as portas de entrada do Hospital Estadual Ophir Loyola (HOL), em Belém, para ficar de cara a cara com o sofrimento humano. Como se não bastasse ter que ir ao local fazer tratamento de doenças graves, como câncer, os usuários são obrigados a lidar com uma infraestrutura precária. Na manhã de ontem (26), o DIÁRIO esteve no local e constatou os inúmeros problemas, como as infiltrações, que alagam salas e corredores da instituição.

Do lado de fora, o prédio já deixa à mostra o abandono. Paredes descascadas, infiltradas e com marcas escuras de acúmulo de água. Dentro, a situação é ainda mais lamentável. Logo na recepção, pela entrada da travessa 14 de abril, uma longa fila de espera para marcar exames e consultas.

Os usuários chegam de madrugada, para, então, pegar senhas, que dão acesso ao atendimento para dois meses depois. No corredor onde ficam as cadeiras de espera para o atendimento aos consultórios, a cena é bem pior.

As paredes estão infiltradas, cadeiras molhadas e, muita, muita água vazando do teto. Nesta segunda-feira, os funcionários da limpeza não paravam de enxugar o trecho entre o setor da ginecologia e os consultórios 13, 14 e 15. O ponto mais crítico fica na direção da sala de curativo, desativada desde março de 2017.

E, nesta dependência, parte das paredes está sem azulejos, que, segundo uma funcionária, quase caíram em um paciente. “Foi um susto horrível. Um barulhão na hora do atendimento... Depois o resto das lajotas foram saindo”, conta.

No corredor de espera, as infiltrações incomodam e exalam fedor. (Foto: reprodução)

POR ONDE SE OLHA, OS PROBLEMAS SE TORNAM APARENTES

A água que estava com um forte odor, molhou parte dos bancos da área de espera. E os usuários foram obrigados à esperar de pé. Já os funcionários da limpeza sinalizavam os corredores com placas de cuidado e baldes. Ainda não se sabe, de fato, a origem do vazamento.

Porém, é no 2° andar, no setor da quimioterapia, o ponto que a infiltração começa. De acordo com pessoas ouvidas pela reportagem dentro do local, o problema de acúmulo de água nas paredes do prédio não é de hoje. Há quatro anos, as infiltrações e rachaduras começaram a aparecer. Porém, o vazamento mais forte foi na manhã de ontem.

Nos corredores, a água escoa entre a fiação elétrica, luminárias e ventiladores, colocando em risco a um curto-circuito no local. Algumas calhas de lâmpadas florescentes já não funcionam. Parte do piso das escadas, entre o primeiro e segundo andar, está sem azulejos, sem falar, no corrimão tomado de ferrugem.

A copa, onde deveriam se alimentar os servidores está com as paredes infiltradas e mofo. O mesmo descaso se estende ao banheiro masculino dos funcionários, no andar baixo, que é escuro e tomado pelos vazamentos.

Em algumas salas, funcionários recorrem a baldes para evitar que a água se espalhe pelo ambiente. (Foto: Roberta Paraense/Diário do Pará)

HOSPITAL

No HOL, há 21 consultórios com anexo. O hospital, no geral, é dividido em vários setores. Além de atendimentos oncológicos, hoje, o HOL atende pessoas diagnosticadas com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), oferece serviços de nefrologia, transplante, odontologia para fissurados e vacinação.

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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