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Jatene atrasa obra em mais de dois anos e escola segue fechada

A entrega da Escola Estadual de Ensino Fundamental Dona Alzira Teixeira de Souza, localizada na rua dos Tupinambás, no bairro Condor, em Belém, está atrasada há pelo menos dois anos. A placa fixada em frente à unidade diz que as obras de reconstrução inic

A entrega da Escola Estadual de Ensino Fundamental Dona Alzira Teixeira de Souza, localizada na rua dos Tupinambás, no bairro Condor, em Belém, está atrasada há pelo menos dois anos. A placa fixada em frente à unidade diz que as obras de reconstrução iniciaram em 2015 e tinha prazo de 360 dias para serem concluídas. No entanto, os alunos foram remanejados desde 2013 para um galpão – quando a escola oferecia risco – que fica na travessa Padre Eutíquio, no mesmo bairro, onde as aulas seriam ministradas por um ano, durante a reforma no valor de R$ 2.749.040,10.

No local improvisado, estudam cerca de 400 alunos do 1º ao 5º ano, nos turnos manhã e tarde, porém em condições insalubres, pois o espaço, além de pequeno, já que são sete salas divididas por paredes de madeira, não oferece ventilação adequada e não possui o espaço necessário para o desenvolvimento de algumas atividades, como educação física, biblioteca e informática.

“A proposta do governo era de passar um ano para a reconstrução da escola, já que o colégio oferecia riscos na parte elétrica e sofria alagamentos. Tínhamos espaços pedagógicos como refeitório, espaço de recreação, laboratório de informática e sala de leitura que aqui não temos. E isso não é o ideal. Os banheiros são precários. Temos 14 turmas, mas houve evasão escolar devido à precariedade e prorrogação da nova escola”, detalha Edvan Tenório, professor que trabalha há seis anos na Dona Alzira. “Na verdade, as obras começaram em 2013. A placa que existe agora já é a segunda”, completa o representante do Conselho Escolar.

Para piorar, a merenda escolar é ruim. “Esses alunos são carentes. A merenda não é frequente e insuficiente. Na maioria das vezes, é só biscoito com suco. Tem dias que os professores fazem coleta para ajudar no preparo da sopa”, revela Edvan. “É uma situação insustentável. Iniciamos o ano letivo com estrutura precária porque a dona do galpão não está dando manutenção devido ao suposto não pagamento do aluguel”, revela.

Enquanto isso, as obras na escola seguem a passos lentos, pois não há equipes de trabalho no local. A reportagem conversou com um funcionário, que informou que cerca de nove salas estão em fase de acabamento, mas ainda faltam a quadra de esportes e o estacionamento. “Esse prédio precisou ser demolido. E isso durou meses”, conta.

Para a rofessora e moradora do bairro Conceição Leão, 58, a escola era boa no espaço que hoje está em reforma. “Acolhia as crianças e era uma das melhores do bairro. Meus quatro filhos estudaram aqui e todos estão formados. Mas, hoje, infelizmente, a escola é retrato do descaso por parte do poder público”, lamenta.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informa que já acionou a empresa licitada para executar a obra a fim de fazer levantamento para concluir o trabalho na Escola Alzira Teixeira. “A empresa foi nesta segunda-feira, 19 (ontem), à Escola e amanhã (dia 20, hoje) vai emitir nota técnica para definir, junto com a Seduc, prazo para término dos serviços.”

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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