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'Agora só nos resta pedir que haja justiça', diz prima de líder comunitário morto

O corpo de Paulo Sérgio Almeida Nascimento, 47 anos, representante da Associação dos Caboclos Indígenas e Quilombolas da Amazônia (Cainquaiama), foi sepultado na tarde desta terça-feira (13). Ele foi morto na madrugada de segunda-feira (12) com quatro t

O corpo de Paulo Sérgio Almeida Nascimento, 47 anos, representante da Associação dos Caboclos Indígenas e Quilombolas da Amazônia (Cainquaiama), foi sepultado na tarde desta terça-feira (13). Ele foi morto na madrugada de segunda-feira (12) com quatro tiros. Desde 2017, o líder comunitário denunciava a operação da mineradora Hydro, em Barcarena.

Paulo Sérgio era natural de Bragança, onde viveu até 2014, quando se mudou para Barcarena.

Em Bragança, “Paulinho”, como era conhecido Paulo Sérgio, trabalhou com ambulante, vendendo churrasquinho na feira livre, momento em que fundou a Associação dos Ambulantes de Bragança.

“O Paulinho era um cara incrível, muito trabalhador e honesto. Além do ofício como ambulante, vendia ingressos antecipados para festas, fazia bicos para um e para outro. Era um cara muito virado. Agora é bom se dizer que ele sempre foi um homem preocupado com a coletividade e com os direitos dos cidadãos. Entretanto, aqui em Bragança não sabíamos de seu engajamento com a Cainquaiama. Para nós, foi uma grande surpresa”, disse o vereador Fernando Julifer.

Um amigo de Paulo Ségio, o vendedor de churrasquinhos Paulo Geovan Quadros, declarou o pesar e a revolta pelo assassinato do líder comunitário.

“O Paulinho era uma referência entre nossos colegas da feira. Qualquer situação difícil que ocorresse, ele era logo chamado para resolver, porque sempre tinha uma visão mais clara sobre as coisas e sempre dar a melhor solução para os problemas. Ele sempre foi naturalmente um líder e com sua morte, se tornou um herói”, disse o amigo.

Uma prima de “Paulinho”, Kamila Sousa, declarou que o desejo da família, ainda completamente abalada pelo crime, é que a justiça seja feita. “Agora só nos resta pedir que haja justiça. É só isso que queremos: justiça”, desabafou Kamila.

(DOL com informações de José Clemente Schwartz/Diário do Pará)

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