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Torcida bicolor pede por algumas mudanças na equipe após nova derrota para o rival

Com a palavra, a Fiel!Torcida bicolor pede por algumas mudanças na equipe, que perdeu o segundoclássico na temporada, deixando todo mundo com a pulga atrás da orelhaWAGNER SANTANAO DIA SEGUINTENildo LimaDepois de duas derrotas para o maior rival, o Remo,

Com a palavra, a Fiel!

Torcida bicolor pede por algumas mudanças na equipe, que perdeu o segundoclássico na temporada, deixando todo mundo com a pulga atrás da orelha


WAGNER SANTANA

O DIA SEGUINTE

Nildo Lima

Depois de duas derrotas para o maior rival, o Remo, em 2018, a torcida do Paysandu cobra mudanças na equipe do técnico Dado Cavalcanti, numa espécie de “O Papão que o torcedor quer para o futuro”. Os bicolores reclamam principalmente da falta de “sangue” do time, que não estaria honrando a tradição guerreira da equipe, principalmente em jogos importantes, como contra o maior rival. A insatisfação dos bicolores vai além quanto à postura do grupo listrado, com alguns jogadores sendo alvo de reclamações.

Ontem, já na saída do Mangueirão, o torcedor bicolor tratou de colocar a boca no trombone. Perema foi o principal alvo das críticas da Fiel por ter falhado clamorosamente no lance do gol da vitória azulina. Cáceres também demonstrou lentidão na jogada, deixando a galera na bronca. A permanência no time titular do atacante Walter, que substituiu Moisés, no segundo tempo do último Re-Pa, é outro ponto que o torcedor mostrou claramente que faz parte do Papão que os simpatizantes do bicampeão paraense querem para o futuro. Claro que se ele perder uns quilinhos é melhor. Mas isso nem importa tanto.

“O Walter mostrou que, mesmo fora de forma, é bem melhor que alguns dos atacantes que são titulares”, aponta o torcedor Cláudio Soares Martins, 32 anos. “No Paysandu que eu quero para o futuro, com toda a certeza, o Walter é titular”, afirma o torcedor, questionando o futebol apresentado por Moisés, Cassiano e, principalmente, Mike.

Já para o torcedor Márcio Cabral, o objetivo é sempre o acesso à Série A e essas derrotas servem pra alertar sobre as graves deficiências que o time ainda tem, principalmente no setor defensivo, segundo ele, “com um goleiro que não passa confiança e zagueiros fracos, com destaque negativo pro Perema”. Ainda assim, ele acredita no Papão. “Acredito que vamos ser campeões da Copa Verde e Paraense. Nosso clube vive de títulos e só precisam entender que em clássicos a raça prevalece”, diz.

O fato de o time já há algum tempo treinar de portões fechados, portanto, distante da cobrança dos torcedores, é outro aspecto que, se dependesse da vontade do torcedor, já teria mudado desde ontem. “Os jogadores não se sentem cobrados e parecem achar que perder, principalmente um clássico, é algo normal”, diz Luiz Carlos Siqueira. “Acho que a diretoria deveria rever isso e incluir essa mudança o mais breve possível”, acredita o torcedor.

Por outro lado, comissão técnica e elenco até admitiram o baque, mas trataram de minimizar os efeitos do clássico. “Todos os nossos jogadores também queriam vencer”, declarou o técnico Dado Cavalcanti, para, logo em seguida, complementar: “Não podemos transformar essa derrota em algo muito maior do que ela já é. Precisamos, sim, entender a derrota e ficarmos chateados. Mas ninguém vai baixar a cabeça e jogar tudo pra cima, até porque o trabalho está sendo bem executado”, argumentou o treinador. E aí, quem tem razão nessa?

E MAIS...

Após o jogo de domingo, o ônibus do Paysandu foi atingido por uma pedra, que acabou quebrando um dos vidros do veículo. Por pouco o motorista não foi atingido. Não se sabe se a pedra foi atirada por algum torcedor, se é que se pode chama-lo de torcedor, do próprio Papão, insatisfeito com a derrota frente ao maior rival, ou do adversário. O certo é que o responsável pelo estrago não foi identificado, já que a pedra teria partida do meio de um grupo de torcedores.

De acordo com informação extraoficial, O Paysandu deve gastar algo em torno de R$ 8 mil para recuperar o veículo. O vidro da porta do ônibus teria de ser comprado fora do estado. Ontem à tarde, o presidente Tony Couceiro se reuniu, na Curuzu, com o diretor jurídico do clube, Alexandre Pires, para tratar do assunto. No encontro teria sido aventada a possibilidade de o clube se desfazer do veículo. O time voltaria a utilizar veículo alugado de alguma empresa do ramo para fazer o seu deslocamento para treinos e jogos fora da Curuzu.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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