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Aprovadas em concurso da Polícia vivem drama

O sonho da estabilidade em um serviço público parecia ter sido alcançado por Anna Beatriz Negreiros, 31, e Tatylene do Socorro Campos Freire, 37. Elas foram aprovadas no último concurso da Polícia Civil, em 2016, aos cargos de escrivã e investigadora, res

O sonho da estabilidade em um serviço público parecia ter sido alcançado por Anna Beatriz Negreiros, 31, e Tatylene do Socorro Campos Freire, 37. Elas foram aprovadas no último concurso da Polícia Civil, em 2016, aos cargos de escrivã e investigadora, respectivamente, mas a conquista se transformou em um verdadeiro pesadelo. As candidatas aprovadas foram impedidas de fazer o curso de formação na Academia de Polícia (Acadepol), a última fase antes da nomeação.

Segundo as mulheres, a comprovação da aprovação no concurso foi a divulgação do nome delas no Diário Oficial do Estado. Convocadas, ambas passaram pelos testes de aptidão física, exame médico e psicológico, em agosto do ano passado, mas foram dispensadas na Acadepol.

Anna e Tatylene entraram com um processo contra a organização do concurso no Tribunal de Justiça do Estado, que expediu um mandado de segurança, em outubro, para que elas fossem reintegradas ao curso no prazo máximo de 24 horas. No entanto, o documento foi ignorado pela Secretaria de Administração do Estado (Sead). “Eles ainda entraram com um processo para anular o mandado, mas ele foi indeferido pela Justiça”, conta Tatylene do Socorro.

Em dezembro, as candidatas acionaram novamente a Justiça, que outra vez deu parecer favorável a elas para retornar ao curso. Além disso, o novo mandado de segurança multou o Estado em R$ 5 mil por dia a cada impetrante por descumprimento. “Já se passaram mais três meses desde esse mandado e até hoje nada. Nem mesmo com essa multa diária eles resolveram nossa situação”, lamentou Anna Beatriz.

A preocupação das aprovadas é o tempo que a situação segue sem ser resolvida, sobretudo porque o curso de formação já terminou e os candidatos que não enfrentaram o mesmo problema que elas já foram nomeados. “Foi um esforço grande para entrar, não apenas para ser funcionário público, e sim policial civil”, concluiu Tatylene.

(Alexandre Nascimento/Diário do Pará)

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