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Jader pede para MEC incluir professores da Amazônia em plano nacional

O Governo Federal anunciou um aporte de R$ 1 bilhão na Política Nacional de Formação de Professores. Essa verba vai financiar 190 mil vagas em três programas diferentes. O lançamento da nova política voltada para a educação deixou de fora, no entanto, mil

O Governo Federal anunciou um aporte de R$ 1 bilhão na Política Nacional de Formação de Professores. Essa verba vai financiar 190 mil vagas em três programas diferentes. O lançamento da nova política voltada para a educação deixou de fora, no entanto, milhares de professores e educadores da região amazônica. A denúncia foi feita ontem, 1º de março, pela coordenadora do Fórum Nacional dos Coordenadores do Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor), a doutora em Educação Josenilda Maués da Silva.

De acordo com a professora, que é também coordenadora adjunta do Parfor na Universidade Federal do Pará (UFPA), com a recente decisão, o programa chegará ao fim. A proposta do governo prevê a publicação de editais de chamamento três diferentes iniciativas para formação de professores: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), o Programa de Residência Pedagógica e a Universidade Aberta do Brasil (UAB). “O não lançamento de edital para o Parfor presencial decreta o fim do programa e o absoluto descaso com a demanda por formação dos professores da Amazônia, que não têm acesso à educação a distância”, destaca Josenilda Maués.

Informado de que tal decisão pode ter como principal consequência o prejuízo no aprendizado de milhões de alunos em toda a região, em especial no Pará, o senador Jader Barbalho (MDB-PA) encaminhou, em caráter de urgência, apelo ao ministro da Educação, Mendonça Filho, para que ele reveja a decisão de deixar de fora o Parfor. “Lembro que é exatamente a região que apresenta, lamentavelmente, os piores índices de aprendizado do país, os maiores índices de abandono escolar e a maior distorção idade-série da educação básica brasileira”, ressaltou Jader, no documento. “Pela gravidade da situação educacional da Amazônia e das unidades federativas que a compõem, solicito, com a urgência necessária, que reveja essa decisão que afeta milhares de crianças e adolescentes cidadãos, incluindo os professores da região no programa de formação anunciado”, requereu o parlamentar paraense.

O Parfor foi criado em 2009 e tem como objetivo contribuir com a formação de professores da educação básica que atuam sem formação adequada nas escolas de todo Brasil. De acordo com o último Censo Escolar, o Estado do Pará é um dos que apresentam elevados índices de educadores sem formação que estão em atividade nas escolas públicas. Mais de 13 mil professores com esse perfil foram atendidos pelo Parfor na UFPA. No retorno a Brasília, na próxima semana, Jader Barbalho vai retomar esse assunto diretamente com o Governo Federal. “Vou trabalhar para que o Ministério da Educação reveja a decisão tomada e inclua os professores amazônicos no programa de formação”, concluiu o senador.


(Luiza Mello/Diário do Pará)

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