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24 incêndios foram registrados na área do Comércio em 2017

As ruínas do casarão que abrigou, no século XIX, a antiga Farmácia César Santos são a lembrança do estrago que sucessivos incêndios já causaram a prédios históricos do Centro Comercial de Belém. A drogaria localizada na Santo Antônio pegou fogo em 2015 e,

As ruínas do casarão que abrigou, no século XIX, a antiga Farmácia César Santos são a lembrança do estrago que sucessivos incêndios já causaram a prédios históricos do Centro Comercial de Belém. A drogaria localizada na Santo Antônio pegou fogo em 2015 e, desde então, apenas a faixada do prédio se mantém de pé. No dia 16 deste mês, o prédio novo de uma loja de departamentos na João Alfredo também pegou fogo e deixou claro que o problema dos incêndios no Comércio está longe de ser definitivamente resolvido.

As estatísticas do Corpo de Bombeiros Militar do Pará apontam que, apenas em 2017, foram registrados 24 incêndios na área do Comércio, sendo que nem todos ocorreram em prédios, mas também em lixeiras, veículos, entre outros. De qualquer modo, do total de incêndios registrados, de 50% a 60% foram ocasionados por causas elétricas, como curtos-circuitos, superaquecimento de equipamentos ou instalação elétrica degradada.

O emaranhado de fios elétricos visto nas fachadas dos casarões históricos já é até característico do cenário do Centro Comercial, mas isso não faz com que deixe de representar algum risco. Assessor técnico do Comando Geral dos Bombeiros, o coronel Sérgio Brito explica que a manutenção - tanto da parte elétrica quanto hidrossanitária e estrutural – é de responsabilidade dos donos do prédio.

Segundo ele, ao Corpo de Bombeiros cabe fiscalizar as edificações e notificar os proprietários quando constatada alguma situação de risco. “Todos os prédios mais antigos passam por avaliação mais criteriosa”, afirma. “Quando há situações do tipo, nós notificamos o proprietário e ele tem um prazo para fazer as adequações. Se ele não fizer, pode ser notificado de novo e, se a situação se repetir, pode pagar multa e ter o local interditado”.

Apesar de os proprietários serem orientados a realizar a manutenção preventiva nos prédios, não faltam casos de incêndios no Comércio. Além do fogo que tomou o prédio da Farmácia César Santos, o autônomo José Wilson, 42 anos, lembra de muitos outros ao longo dos 10 anos em que já trabalha no local.

Instalações elétricas antigas e curto-circuitos são causas comuns dos incêndios. (Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)

LOJA

Em junho de 2016, uma loja de confecções foi consumida pelo fogo na rua João Alfredo. Neste mês, foi o depósito de uma loja de departamento que também começou a queimar. Wilson conta que tem medo de, em algum caso desse, o fogo se espalhar de tal forma que seja difícil controlar. “A gente fica em alerta. Se sente algum cheiro de queimado, já começa a procurar para ver se não é em alguma loja.”

Diante das ruínas de outro prédio queimado na esquina da Santo Antônio com a rua Leão XIII, a estudante Gleiciane Ribeiro, 25 anos, lamenta que parte do patrimônio histórico de Belém se perca por meio do fogo. Ela acredita que tais prédios deveriam ser mais bem cuidados para que episódios como esse não ocorressem mais. “Dá uma pena ver essa situação, porque é parte da nossa história que se perde”.

CAUSAS

Entre 50% e 60% dos incêndios registrados no Comércio em 2017 foram gerados por causas elétricas, como curto-circuito, instalações elétricas antigas ou degradadas que podem ter rompimento de seu isolante, superaquecimento pela utilização de vários equipamentos em uma única fonte de energia, entre outras situações.

SERVIÇO

A população também pode contribuir denunciando situações de risco aparente. Qualquer pessoa pode entrar em contato com os Bombeiros para avisar sobre situações de perigo. O coronel Sérgio Brito dá as orientações: “As pessoas podem entrar em contato se virem piso rachado, parede rachada, fiações elétricas expostas. Vamos deslocar guarnição para fazer fiscalização local”. Tais alertas podem ser realizados através de ligações para os números 193 e 190.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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