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Novo secretário de Segurança já é criticado por suas atitudes

Para o deputado estadual Carlos Bordalo, do PT, a declaração do atual secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes, de que o Pará não atravessa uma crise nessa área reflete um “nível de baixa informação” sobre o que de fato acontece no Estado, e que co

Para o deputado estadual Carlos Bordalo, do PT, a declaração do atual secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes, de que o Pará não atravessa uma crise nessa área reflete um “nível de baixa informação” sobre o que de fato acontece no Estado, e que com um pouco mais de tempo no cargo ele deve rever essa afirmação. “Eu vou aguardar. O secretário precisa tomar pé da situação.

Estamos piores que o Rio de Janeiro, e lá já há uma intervenção federal em curso. Não acredito que com o Governo acabando se consiga criar uma solução efetiva, mas creio que seja possível pelo menos uma ponte que nos ajude a sair da situação atual”, avaliou.

Ao saber que o relatório da CPI das milícias, à qual ele assumiu a relatoria, está finalmente sendo levado em consideração pelo Governo do Estado, o parlamentar confessou sentir, ao mesmo tempo, um misto de lamentação e satisfação. “É uma pena que tenha precisado de tanto tempo para que o Executivo finalmente reconhecesse certas coisas. Eu só espero que sejam levadas em consideração nossas recomendações de que os PMs precisam, por exemplo, de área própria de moradia e política de valorização salarial”, defendeu.

O sociólogo Henrique Sauma chamou de “museu de grandes novidades” as ações imediatas do plano “O Pará unido contra a violência”, que incluem aumento de efetivo policial nas ruas, fortalecimento da Guarda Municipal, ações nos interiores, dentre outros. “O objetivo é devolver a cidade para as pessoas. Eu lamento que isso ocorra a poucos meses da eleição, em fim de mandato. Não é o secretário o problema, é o plano de Segurança Pública que representa o Governo! Depois de tantas críticas, mudar meio que por encanto... Tem de ver o que está por trás disso. Parece algo conveniente e oportuno”, esmiúça.

Para ele, a política criminal e o que se chama de segurança pública é que precisam ser revistos. “Aumento de efetivo é um dos pilares. Não é isolar a criminalidade que acaba com a violência. É preciso uma ação conjunta entre as pastas, que só terá seu efeito percebido em 10, 20 anos. Algo que, para uma campanha política, infelizmente não funciona a curto prazo, como asfaltamento de vias, por exemplo.”

(Carol Menezes/Diário do Pará)

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