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Pará sofre com falta de vacina para tuberculose

Famílias de todo o Pará estão vivendo momentos difíceis na busca pela saúde dos filhos. Isso porque diversos municípios do Estado estão enfrentando a baixa de estoque e mesmo a falta da vacina BCG, uma das principais vacinas tomadas por recém-nascidos. A

Famílias de todo o Pará estão vivendo momentos difíceis na busca pela saúde dos filhos. Isso porque diversos municípios do Estado estão enfrentando a baixa de estoque e mesmo a falta da vacina BCG, uma das principais vacinas tomadas por recém-nascidos. A ausência do medicamento é uma questão grave, que pode colocar em risco a vida da criança.

A vacina previne contra diferentes tipos de tuberculose e é obrigatória para crianças com menos de um ano, embora a recomendação é que o medicamento seja aplicado até nos 10 primeiros dias de vida. Entretanto, desde o final do ano passado a vacina está apresentando baixa no estoque, sem reposição.

A vacina é distribuida pelo Governo Federal aos Estados, que repassam o material aos municípios para a vacinação. Além do Pará, o Ministério da Saúde afirma que Paraíba, Tocantis, Bahia, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal estão sofrendo com a falta do medicamento. Segundo o Ministério da Saúde, um lote de medicamento chegou em novembro passado ao país, mas ainda passa por avaliação.

A tuberculose é uma doença fatal, que mata cerca de 200 crianças por dia em todo o mundo, segundo dados da ONU, sendo a terceira causa de mortes por doenças infecciosas no País. Segundo dados do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), a tuberculose atinge cerca de 3,5 mil pessoas por ano no Pará, deixando o Estado como lider no ranking da doença na Região Norte.

Procurada pelo DOL, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) afirmou que "o Ministério da Saúde, responsável pela compra da vacina BCG, não faz o repasse aos Estados Brasileiros desde janeiro deste ano e que essa situação deve ser normalizada tão logo quando serão enviadas doses pelo Programa Nacional de Imunizações", reforçando que nenhuma secretaria estadual de Saúde possui autorização para adquirir vacinas.

Questionada sobre quais medidas estão sendo tomadas sobre o caso, a secretaria afirmou que a "recomendação é que os usuários do sistema público busquem a unidade de saúde mais próxima para obter informações sobre estoque e vacinas remanescentes" e que "espera que essa situação seja logo resolvida pelo órgão federal".

(DOL)

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