Último final de semana arrasta milhares de foliões

As fortes chuvas do último sábado não espantaram a alegria dos foliões que lotaram as ruas da Cidade Velha, em Belém. A estimativa da organização é de que cerca de 10 mil pessoas tenham participado do bloco Amigos do Urubu.

As ruas estreitas ficaram ainda menores para tanta animação. Tinha fantasia para todo tipo de gosto e de bolso. Os brincantes saíram por volta de 15h da concentração na rua Dr. Assis e percorreram várias ruas até o espaço náutico, também na Cidade Velha.

A organização garantiu que nada atrapalhasse a diversão. Tinha até espaço reservado para quem precisou retocar a maquiagem no meio da rua. Foi o caso da estudante de enfermagem Ariane Carvalho, de 23 anos, que usou um espelho para ajustar sua fantasia. “A gente precisa de um tempo também para se divertir. Nada melhor do que isso e a companhia de amigos”, diz. A jovem conta demorou um dia para montar sua produção. “Agora é só cair na folia”, afirmou Ariane.

Uma homenagem à amizade. Assim foi como definiu a estudante de Direito Rebeca Almeida, de 22 anos, que afirmou que a diversão só acabaria no dia seguinte. “Estamos aqui para aproveitar e curtir muito”, revela. “O urubu é o melhor”, complementou a biomédica Ana Paula, 23, referindo-se ao bloco dos Amigos do Urubu.

Valia fazer todo tipo de comemoração, inclusive a do próprio aniversário. E foi isso que fez a engenheira sanitarista Juliana Soares, de 26 anos. Para festejar seu aniversário, a jovem convidou seus amigos e todo mundo foi no ritmo da folia. “Isso que é bom, quando seus amigos entram de cabeça na sua ideia”, divertiu-se a aniversariante.

A amiga de Juliana, a estudante de doutorado em Geofisica Isadora Macedo, de 27 anos, diz que achou ótima a ideia de irem com fantasias combinadas com as das amigas. “É o segundo ano que estamos organizando para fazer fantasia. Espero que sejam longos anos fazendo isso”, torceu a jovem.

Do mesmo grupo de amigas, a advogada Clissila Croelhas, 27, diz que essa ideia da customização de fantasias valoriza a economia local. “É bom porque compramos o chapéu no Comércio de Belém e o resto fomos montando com o que tínhamos em casa”, revelou.

(Wal Sarges/Diário do Pará)