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Empresa é flagrada sem pagar R$ 100 mil por mês em desvios de energia

Uma operação da Polícia Civil flagrou neste domingo (4) um grande esquema de desvio de energia elétrica no município de Castanhal, no nordeste paraense, realizado por uma fábrica de polpa de frutas. A empresa havia construído um espaço no subterrâneo para

Uma operação da Polícia Civil flagrou neste domingo (4) um grande esquema de desvio de energia elétrica no município de Castanhal, no nordeste paraense, realizado por uma fábrica de polpa de frutas. A empresa havia construído um espaço no subterrâneo para esconder o esquema criminoso, que diminuia em cerca de R$ 100 mil mensais a conta de energia do local.

A investigação do caso começou há cerca de um mês, quando Polícia Civil e a Celpa passaram a monitorar a empresa Amazon Polpas, após ser identificado uma incompatibilidade entre a conta de energia e o porte da fábrica. Foi descoberto que o desvio ocorria, nos dias úteis, durante as madrugadas, entre às 19h e 5h, e nos fins de semana entre a noite de sábado e a madrugada de segunda-feira. Assim, a operação foi deflagrada no domingo, quando o esquema estava ativo ao longo do dia.

Três fazes de um substação dentro do local eram utilizadas no esquema. (Foto: divulgação/Polícia Civil)

No local, foi descoberto um túnel que levava à uma área subterrânea, onde três cabos de alta tensão eram ligados às três fases da rede de alta tensão localizada em uma subestação existente dentro da indústria. Os cabos saíam de uma sala, de onde eram alimentadas as dezenas de câmaras frigoríficas existentes no prédio. O túnel era feito todo à base de concreto.

Uma área no subterrâneo do prédio foi construída no esquema. (Foto: divulgação/Polícia Civil)

Um único funcionário foi encontrado na empresa, um vigilante que fazia a segurança do espaço. Ele foi flagrado com uma espingarda sem registro legal e autuado por porte ilegal de arma de fogo. O proprietário da empresa não foi encontrado no local, mas será indiciado em inquérito policial por crime de furto qualificado. Além do processo criminal, ele será multado e deverá ter o consumo de energia da indústria interrompido até a regularização.

Por nota, a Celpa informou que "em 2017 regularizou mais de 300 mil instalações em situação de irregularidade no Pará" e "que o desvio de energia (ligações clandestinas) é um procedimento irregular que gera prejuízos a toda a sociedade, como interrupções no fornecimento e oscilações no nível de tensão". A concessionária ainda afirma que "de acordo com um estudo feito pela Celpa, foi verificado que se o furto de energia fosse erradicado, seria possível uma redução em aproximadamente 9% do valor da conta de energia elétrica que é paga atualmente" e que a questão ainda "trazem riscos à população, pois pode causar acidentes graves e fatais, como curtos-circuitos e morte por eletrocussão".

(DOL)

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