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Novo sambódromo de Belém estreia com avenida alagada e problemas

Na estreia da avenida Marechal Hermes como novo sambódromo de Belém, na sexta-feira (2), os destaques principais foram problemas e reclamações. Além do atraso para o início dos desfiles e dos problemas de trânsito no entorno do local, outra questão compli

Na estreia da avenida Marechal Hermes como novo sambódromo de Belém, na sexta-feira (2), os destaques principais foram problemas e reclamações. Além do atraso para o início dos desfiles e dos problemas de trânsito no entorno do local, outra questão complicou a vida de quem foi desfilar, assistir ao espetáculo ou mesmo trabalhar no evento: os alagamentos. Ao longo do percuso, diversos pontos ficaram tomados pela água. E a preocupação é que neste sábado (3), a situação seja pior.

Os desfiles das escolas do segundo grupo começaram por volta das 22h, duas horas depois do programado, sob uma chuva fina. Entretanto, a avenida já começava a apresentar pontos de alagamento desde às 21h, atrapalhando a locomoção pela região.

Alguns vendedores ficaram ilhados. Sem clientes, só sobrou o prejuízo. (Foto: via WhatsApp)

"Não choveu absurdamente, mas com a maré alta, alagou muito, principalmente nos pontos de entrada e saída das escolas, onde ficam as barracas de comida. Ficou difícil para as pessoas irem até lá comprar", afirmou Ellen Silva, que trabalhou no evento em uma barraca de bebidas. "Onde eu estava não alagou, então não me prejudicou. Mas vi outros vendedores que ficaram ilhados, e acabaram tendo prejuízos".



Moradora da Pedreira, bairro onde até o ano passado, ocorriam os desfiles das escolas de samba, na Aldeia Amazônica, Ellen afirma não entender a mudança de local para uma área conhecida por sofrer alagamentos, principalmente durante o período de chuvas. "A prefeitura tinha todos os recursos para prever esse problema. A previsão metereológica está disponível, estamos no período de chuvas, tem a maré alta, e sabemos que qualquer chuva pequena já causa alagamentos lá", afirmou. "Essa mudança tinha que ser revista. A população gostava do Carnaval na Pedreira, onde tinha a estrutura para isso. Além disso, é complicado para os vendedores e mesmo o público ir até a Marechal Hermes".

Ao fim dos desfiles, o lixo ficou boiando na água que invadiu a avenida. (Foto: via WhatsApp)

Neste sábado, o local receberá o desfile das escolas do primeiro grupo, o principal dia dos desfiles das escolas de samba. Desde o começo da manhã, uma forte chuva atinge a capital paraense, levando a preocupação tanto para quem quer assistir ao espetáculo, quanto para quem irá se apresentar.

"Eu não vi o alagamento, mas ouvi o relato sobre alguns pontos que ficaram cheios de água. A chuva é mesmo um elemento que complica o desfile de Carnaval", afirmou Careca, presidente de honra da escola Xodó da Nega, que irá desfilar hoje. "A pista alagada é um problema para quem vai desfilar. Tem as roupas, os carros alegóricos, tudo feito com carinho ao longo do ano, e a água prejudica o espetáculo".

População questiona a mudança de local dos desfiles, já que a avenida é conhecida pelos alagamentos constantes. (Foto: via WhatsApp)

"Eu acredito que essa mudança de local da Aldeia Amazônica pra Marechal Hermer foi uma decisão política, algumas escolas e blocos preferiam continuar na Pedreira. Mas a gente vai cumprir nosso papel. Se o espaço colocado foi esse, temos que acatar a decisão do órgão", conclui o presidente de honra.



(DOL)

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