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Diagnóstico precoce pode frear o câncer

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima o surgimento de 1,2 milhão novos casos no Brasil nos próximos dois anos. A cada ano, são feitos 600 mil diagnósticos no país, por isso é tão importante falar da prevenção e do diagnóstico precoce da doença, tem

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima o surgimento de 1,2 milhão novos casos no Brasil nos próximos dois anos. A cada ano, são feitos 600 mil diagnósticos no país, por isso é tão importante falar da prevenção e do diagnóstico precoce da doença, temas debatidos no Dia mundial do Câncer, lembrado neste domingo. Os tipos de câncer mais incidentes no mundo são o de mama em mulheres e o de próstata em homens.

Segundo o oncologista Nivaldo Farias, o câncer figura como uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. O fato de se estimar o surgimento de novos casos da doença se dá, primeiramente, devido ao envelhecimento da população. E o segundo motivo é a maior probabilidade de detecção da doença que existe atualmente, em virtude do avanço da tecnologia. “Antigamente as pessoas morriam mais cedo, por doenças infecciosas, hoje não. A população do mundo está envelhecendo e o câncer é uma doença típica do envelhecimento. E também as pessoas morriam de câncer sem saber a causa”, reforça.

De acordo com o especialista, 8% dos cânceres têm origem genética. Ele explica que existem os fatores de risco reversíveis, tais como tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo, obesidade, exposição ao sol e má alimentação – incluindo o consumo em excesso de carne vermelha.

Já os irreversíveis são: idade avançada, fatores genéticos e histórico familiar. “Os fatores reversíveis com hábitos saudáveis são uma forma de prevenção. É combater a obesidade, o sedentarismo, alimentação pobre de carne vermelha e rica em fibras, além da redução do consumo de álcool, do tabagismo e da exposição ao sol”, pontua, ao falar sobre como prevenir a doença no caso de pessoas que não possuem fatores genéticos ou histórico familiar da enfermidade.

TRATAMENTO

O médico ressalta ainda que 60% dos cânceres diagnosticados têm cura. Já o restante é possível ser controlado com o tratamento, devido ao avanço tecnológico. Segundo o oncologista, atualmente, é tendência tratar o câncer por meio da imunoterapia. Ele explica que o tratamento consiste treinar o sistema imunológico para reaprender a se defender e defender o organismo humano do câncer. “É um dos tipos de tratamento que têm surtido bastante efeito. Inclusive nos casos de metástase. São pacientes que hoje têm tratamento e com qualidade de vida”, diz

NOVIDADES

Além disso, a tecnologia para diagnosticar a doença também avançou com o passar dos anos. O especialista lembra que hoje é possível diagnosticar se um tumor é maligno sem precisar realizar uma biopsia, já que existe a biopsia líquida, que é o exame de sangue para identificar o tipo de tumor. “O câncer está deixando de ser um tabu para ser transformado em uma doença crônica de pacientes que tratam e conseguem ir vivendo com qualidade”, conclui.

(Pryscila Soares)

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