plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Pará é o 4º Estado com maior incidência de hanseníase

Identificou, tratou, curou. Este é o slogan da Campanha Nacional de Luta Contra a hanseníase de 2018, lançada em Belém, ontem (31), no dia de conscientização da doença. Apesar dos casos da enfermidade terem diminuídos 42% em 10 anos, o País ainda é desafi

Identificou, tratou, curou. Este é o slogan da Campanha Nacional de Luta Contra a hanseníase de 2018, lançada em Belém, ontem (31), no dia de conscientização da doença. Apesar dos casos da enfermidade terem diminuídos 42% em 10 anos, o País ainda é desafiado com a doença. E o Pará ocupa o quarto lugar na incidência nacional do mal.

O ministro da saúde, Ricardo Barros esteve na capital paraense para a cerimônia de abertura. No evento, também participaram políticos, profissionais de saúde e os representantes do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan – Pará), que entregaram nas mãos do ministro uma carta pedindo ajuda para o tratamento de 100 pacientes do Hospital Divina Providência, em Marituba. Ricardo afirmou que a verba será liberada.

Mesmo com tratamento oferecido pela atenção básica de saúde, há vários entraves para o controle da doença, como o diagnóstico tardio, a falta de saneamento básico nas cidades, e, segundo o ministro, a falta de gestão. “Dinheiro tem, nós estamos investindo no atendimento do SUS, mas o repasse é feito para os Estados e municípios”, apontou Ricardo que, durante o ato, fez uma prestação de contas. Nesta gestão, o Governo Federal repassou ao Pará, aproximadamente, R$491,5 milhões de recursos para abertura de leitos. Só em 2017, o repasse foi de cerca de R$ 32,2 milhões para atender 160 serviços. “Precisamos avançar na saúde básica e, assim, evitar doenças como a hanseníase”, destacou Ricardo.

DESAFIOS

Aos 3 anos, Gabriela Souza, foi diagnosticada com o mal. Desde então, passa por vários tratamentos. Porém, hoje, aos 20 anos, ela ainda tem problemas na fala, nos ossos e na concentração. “Não consigo ler e escrever direito. Tenho dificuldades e sou zoada na escola”, conta. Para ela, o preconceito ainda é o principal desafio. “Tem gente que fica rindo, e eu acabo me desentendendo”, lamenta. Ela mora com seus pais e um irmão, em uma casa, em Marituba, na Vila de Santo Antônio do Prata, conhecida como Colônia do Prata, lar dos hansenianos no século passado.

Em 2017, dados preliminares do Ministério da Saúde apontam 24.209 casos novos diagnosticados no País. Em 2014, o Estado registrava até 40 casos por 100 mil habitantes. Hoje, os números caíram para 28,3/ por 100mil habitantes.

PUBLICAÇÃO

Nos próximos domingos, dias 4 e 11 fevereiro, o DIÁRIO traz na sua edição, uma série de dois fascículos com reportagens gratuitas falando sobre o mal. O Alerta Roxo vai abordar a prevenção, diagnóstico, sintomas e a origem da enfermidade, com orientações de especialistas da área sobre a doença.

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias