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Famílias farão protesto contra mortes de policiais

Familiares e amigos de policiais militares no Pará fazem hoje uma manifestação em frente ao prédio sede do Governo do Pará. Previsto para a manhã, o protesto tem como alvo a falta de segurança e de condições de trabalho dos agentes de segurança pública. A

Familiares e amigos de policiais militares no Pará fazem hoje uma manifestação em frente ao prédio sede do Governo do Pará. Previsto para a manhã, o protesto tem como alvo a falta de segurança e de condições de trabalho dos agentes de segurança pública. Apenas neste ano, cinco policiais foram mortos e dois feridos no Estado. Como mostrou o DIÁRIO, a média é de um PM morto a cada quatro dias. Nenhum dos casos foi esclarecido até agora.

A intenção dos militares é fazer com que uma comissão seja recebida pelo governador Simão Jatene. Além da preocupação com a segurança, o grupo vai pedir melhorias nos equipamentos usados hoje no trabalho e aumento de salários. “Queremos fazer uma manifestação pacífica, chamar a atenção para o problema que é gravíssimo e exigir que o governo nos apresente uma solução. Ninguém aguenta mais”, diz o vereador de Belém Silvano Oliveira, que é sargento da PM e um dos organizadores dos protestos de hoje.

Cinco policiais militares morreram de forma violenta e dois foram feridos por arma de fogo no Pará, nos 23 primeiros dias de 2018. Em média, é um policial morto a cada quatro dias, segundo os números da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militar do Pará. Dos cinco PMs mortos, um morreu em confronto com bandidos (assassinado em serviço); dois foram mortos durante assalto; um foi executado dentro do próprio carro.

O último crime ocorreu no último sábado (20), quando o sargento Eliseu Pojo Rodrigues foi assassinado com 3 tiros, no bairro do Curuçambá, em Ananindeua. Há ainda o caso do cabo Wagner Santa Rosa, da COE, baleado durante um treinamento dentro do Instituto de Ensino de Segurança Pública (Iesp).

Na manhã da última terça-feira, ao cumprir agenda oficial no bairro Jardim Sideral, em Belém, Jatene foi cobrado por uma mulher que se identificou como cabo da Polícia Militar. “Uma providência tem que ser tomada, senhor. Nós enterramos cinco irmãos em 15 dias. Faltam 11 meses para acabar o ano”, bradou. O governador não respondeu.

(Rita Soares/Diário do Pará)

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