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No seu dia, carteiros celebram a profissão

Comemorando 355 anos do serviço postal no Brasil, hoje, paralelamente, é celebrado o Dia do Carteiro. A profissão que vem desde à época da colonização do País, não perdeu o seu valor e vem se renovando a cada mudança imposta pela sociedade, mesmo com o av

Comemorando 355 anos do serviço postal no Brasil, hoje, paralelamente, é celebrado o Dia do Carteiro. A profissão que vem desde à época da colonização do País, não perdeu o seu valor e vem se renovando a cada mudança imposta pela sociedade, mesmo com o avanço das tecnologias.

Quando as cartas surgiram, os mensageiros, que levaram informações de uma localidade a outra para corte portuguesa ou em confrontos militares, passaram a ser chamados de carteiros. Hoje, com a internet e os celulares, de fato, diminui a demanda de cartas, por outro lado, as compras virtuais aquecem o ramo, com a entrega de produtos.

Atualmente, o Pará tem cerca de 1.200 carteiros, que listam histórias, dificuldades e conquistas na profissão. Em Belém, as entregas, até 3 anos atrás, eram feitas à tarde. Porém, devido o forte sol e as chuvas, o serviço externo é realizado até ao meio-dia. “Essa é uma vitória nossa”, conta Israel Rodrigues, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios.

Carteiro há 17 anos, Israel lembra que a maior satisfação do ofício é levar algo esperado por alguém. “Quando chegam as encomendas ou uma carta, as pessoas se alegram”, conta o profissional, que já faz parte do cotidiano das pessoas. “Com passar do tempo, todos nos conhecem. Somos convidados para um cafezinho, suco, uma conversa”, ressalta. A carga-horária dos trabalhadores é de 8h por dia, divididas nas demandas externas: entregas e na organização de rotas e cartas.

ECONOMIA

Israel lembra que, os boatos de que o serviço postal vai acabar surgem, mas logo perdem força. “O volume de cartas caiu, porém, o número de encomendas triplicou. Segundo Israel, nos últimos 5 anos, o serviço dos Correios injetou mais de R$ 6 bi na economia do Brasil. Cada profissional segue uma rota praticamente fixa. Tem dias, que são percorridos até 800 endereços. As encomendas são entregues em motos ou carros.

Já os carteiros que entregam as tradicionais correspondências, fazem o serviço de bicicletas, oferecidas pela empresa. A insegurança, também faz parte do dia a dia da profissão. “Tem locais que nos deixaram até sem as roupas”, lamenta. Outro problema listado por eles é a desordem nos endereços, CEP, e numeração das casas, na capital. Quando as portas do mercado de trabalho pareciam fechadas, Sebastião Campos fez o concurso dos Correios, e, aos 40 anos de idade, foi aprovado.

Hoje, com 17 anos na profissão, ele conta muitas histórias. “Antigamente, entregávamos CPF. E uma moça, em Icoaraci, se emocionou quando eu bati na casa dela, com o documento”, lembra, com os olhos cheios de lágrimas. Mas, nem só de levar alegrias vive o carteiro. Sebastião conta que já foi mordido por dois cachorros e assaltado uma vez. “Quem trabalha na rua corre risco. Amo conversar com as pessoas, tomar café, e ser reconhecido como o ‘seu carteiro’”, declara.

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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