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Ultrapassagem indevida foi a infração mais flagrada pela PRF em 2017, no Pará

Diante da pressa em chegar ao destino, o pé começa a pressionar cada vez mais o pedal do acelerador e a vontade de mudar de faixa já não respeita a sinalização horizontal da via. Apesar de oferecerem grande risco, tais infrações de trânsito foram as mais

Diante da pressa em chegar ao destino, o pé começa a pressionar cada vez mais o pedal do acelerador e a vontade de mudar de faixa já não respeita a sinalização horizontal da via. Apesar de oferecerem grande risco, tais infrações de trânsito foram as mais registradas em rodovias federais do Pará ao longo de 2017. Registros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que mais de 97 mil condutores foram autuados, apenas no último ano, por ultrapassar em local proibido.

Com uma diferença de cerca de 24 mil ocorrências em comparação com a segunda colocada, a ultrapassagem em local proibido é a primeira da lista das 10 infrações mais registradas nas rodovias federais no Pará. A segunda ocorrência mais frequente é ‘transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%’, com quase 73 mil ocorrências.

Não por acaso, as duas infrações também figuram entre as três mais registradas no ano de 2016. Naquele ano, quem ocupou o primeiro lugar no ranking foi o trânsito acima da velocidade permitida, seguido pela condução de motocicleta sem capacete de segurança. A ultrapassagem em local proibido ficou em terceiro lugar. Segundo o chefe da assessoria de comunicação da PRF, policial rodoviário federal Adriano Ferreira, as duas infrações – ultrapassar em local proibido e em velocidade acima do permitido - são as que podem ocasionar acidentes de maior gravidade. Indiferente a isso, a quantidade de condutores que cometem esses tipos de imprudência ainda é grande. “A ultrapassagem em local proibido aliada à alta velocidade, tecnicamente falando, geram mais risco de colisões frontais. São acidentes que geralmente causam vítimas fatais”.

Considerando os acidentes graves, Adriano ainda destaca outro aspecto ressaltado pelos registros de ocorrências nas rodovias. O policial aponta que o trecho da rodovia BR-316 que vai de Castanhal a Santa Maria é onde costumam ser registrados os acidentes de maior gravidade. Segundo Adriano, o trecho é uma reta que se encontra bem asfaltada e com boa sinalização. “Muitos acidentes ocorrem porque o condutor insiste em exceder a velocidade. Eu diria que 90% dos acidentes registrados nas rodovias são causados por má conduta do motorista”.


BR-316

Caracterizada por iniciar em um perímetro bastante urbanizado da Região Metropolitana de Belém (RMB), a rodovia BR-316 costuma registrar um volume grande de acidentes. E não é difícil flagrar situações de desrespeito às leis de trânsito.

Por volta do km 11 da rodovia, já no município de Marituba, a circulação de veículos pelo acostamento pode ser constatada sem muito esforço. Competindo com pedestres e ciclistas, os carros acessam o espaço por longos metros até voltarem para a pista de rolamento. O mesmo pode ser visto pela reportagem na altura do km 2, em Ananindeua, quando o trânsito fica engarrafado no sentido de quem chega a Belém.

‘Transitar com o veículo em acostamentos’ foi a 9ª ocorrência mais comum entre as registradas em 2017. No ano anterior, em 2016, a infração sequer aparecia no ranking dos 10 maiores registros. “O acostamento é para o trânsito de bicicletas e pedestres e para a parada de emergência de veículos – e não para o trânsito dos mesmos”, reforça Adriano Ferreira. “Muitos condutores tentam justificar a prática dizendo que estavam levando um paciente ao médico, mas não há previsão legal para ‘trânsito de emergência’ de veículos, apenas para parada de emergência”.


(Cintia Magno/Diário do Pará)

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