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Quais presentes Belém merece ganhar nesse aniversário?

Famosa pelas iguarias regionais, por abrigar o Ver-o-Peso, entre outras características marcantes, Belém padece com a falta de zelo das autoridades, com carências nas áreas de saúde, saneamento, além dos alarmantes números da violência. Na tarde de ontem,

Famosa pelas iguarias regionais, por abrigar o Ver-o-Peso, entre outras características marcantes, Belém padece com a falta de zelo das autoridades, com carências nas áreas de saúde, saneamento, além dos alarmantes números da violência. Na tarde de ontem, véspera do aniversário da cidade, o DIÁRIO percorreu as ruas para perguntar para a população: O que você daria de presente para Belém? Ruas asfaltadas e limpas, mais áreas arborizadas, mais segurança, mais educação, melhorias na saúde e obras de infraestrutura. Essas foram as principais respostas (veja mais no box ao lado).

Uma das grandes preocupações foi com os índices de violência. Em abril do ano passado, mais uma vez a capital foi colocada como uma das cidades mais violentas para se viver. No ranking elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, das 50 cidades mais violentas do mundo, 19 são brasileiras, entre elas estava Belém. A lista da ONG foi baseada no número de homicídios por 100 mil habitantes e analisa municípios com mais de 300 mil habitantes.

COM A PALAVRA, OS MORADORES

Maria Albertina, 55 anos, vendedora de comidas típicas. (Foto: Octávio Cardoso/Diário do Pará)

Muitos moradores de Belém afirmam que vivem sobressaltados com a violência. Uma dessas pessoas é Maria Albertina, 55, funcionária de uma venda de comidas típicas no Marco. Devido a assaltos, há cerca de 4 anos o estabelecimento contratou segurança privada para que os clientes possam frequentar o local mais tranquilamente.

“Na última vez que teve assalto aqui, tentaram levar o carro de um cliente. Então, é complicado trabalhar assim. Por isso eu daria de presente para Belém mais segurança”, reforça.

Alcir Noronha, 56 anos, taxista. (Foto: Octávio Cardoso/Diário do Pará)

O taxista Alcir Noronha, 56, queria para Belém uma administração mais comprometida. “Belém merece ganhar um prefeito de verdade. Eu queria que o prefeito desse os 3 ‘s’ que tanto prometeu em campanha: saneamento, saúde e segurança”. A falta de saneamento prejudica a família e vizinhos de Alcir, que mora na travessa Vileta, próximo a um canal. “Nessa época de chuvas, quando dá 4h, 5 h da manhã, os vizinhos vão socorrer os outros para levantar móveis. O prefeito prometeu revitalizar o canal da Vileta e até hoje não fez”, disse.

Célia Souza, 60 anos, servente. (Foto: Octávio Cardoso/Diário do Pará)

A servente Ana Célia Souza, 60, daria para Belém ruas mais limpas. Dentre outras situações, a sujeira na cidade incomoda a moradora.

“Quando a gente recebe alguém de fora, ele diz que Belém é bonita, mas que é suja e totalmente abandonada. A gente tem de concordar”.

Cristina Sales, 51 anos, dona de casa. (Foto: Octávio Cardoso/Diário do Pará)

A dona de casa Cristina Sales, 51, gostaria de dar paradas de ônibus com cobertura e o mínimo de conforto para os belenenses que dependem do transporte público.

“Na nossa cidade tudo é precário. Se a gente vai no posto, não consegue fazer um exame. Nas paradas de ônibus, a gente pega chuva e sol porque não há cobertura. Como se não bastasse, ainda somos assaltados dentro dos ônibus”, lamenta.

Sebastião Cidi, 61 anos, proprietário de banca de revista. (Foto: Octávio Cardoso/Diário do Pará)

Proprietário de uma banca de revista, também no Marco, Sebastião Cidi, 61, diz que falta para Belém mais áreas arborizadas e espaços para estacionamento de veículos, sobretudo na 25 de Setembro. Segundo ele, havia um projeto da administração municipal que previa uma revitalização da avenida, mas a proposta não foi bem recebida pelos moradores e comerciantes da área.

“O problema é que iam retirar quase 90% das árvores da avenida. Os moradores fizeram um abaixo-assinado para não deixar isso acontecer”, garante.

Morador da Augusto Montenegro, ele também sofre com o congestionamento no trânsito devido às obras do sistema BRT. “Se eu não sair 5h30 de casa, não consigo chegar cedo aqui. A obra está muito demorada e até Icoaraci ainda falta muita coisa”, lamenta.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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