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Desemprego continua aumentando, mas em ritmo menor em Belém

Nos últimos cinco anos, Belém admitiu quase 100 mil trabalhadores por ano no mercado formal. Os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/Pa) apontam que, mesmo com os reflexos da crise econômica, a capit

Nos últimos cinco anos, Belém admitiu quase 100 mil trabalhadores por ano no mercado formal. Os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese/Pa) apontam que, mesmo com os reflexos da crise econômica, a capital paraense ainda é a maior geradora de oportunidades de empregos entre os municípios do Estado em todos os setores, principalmente serviço e comércio.

Embora haja um saldo negativo de 1.670 entre admissões e demissões no período de janeiro a novembro do ano passado em Belém, houve uma queda de quase 80% nos desligamentos em comparação com o mesmo período de 2016, quando o saldo era -6.878.

Em relação a vagas abertas na capital de janeiro a novembro de 2017, Belém foi o município do Pará com o maior número de contratações de trabalhadores com carteira assinada, cerca de 73.300, seguida de Ananindeua (18 mil), Marabá (14.500), Parauapebas (14 mil) e Santarém (9.100).

Para o economista Roberto Sena, essa realidade deve continuar positiva. “Mesmo com a crise, Belém é a cidade que mais oferece oportunidade de emprego formal e se destaca nas admissões. O lado bom é que estamos numa velocidade em que o desemprego está diminuindo”, projeta o supervisor técnico do Dieese/Pa.

NO VERMELHO

Por outro lado, de janeiro a novembro de 2017, o Pará fechou com saldo negativo de quase 30 mil demissões. Somente no mês de novembro, a Federação do Comércio do Estado do Pará (Fecomercio) estima um déficit de 917 trabalhadores em todo o Estado e em todos os setores da economia.

Lúcia Cristina Lisboa, assessora econômica da Federação, explica que desde o ano passado, a economia paraense apresentou uma recuperação diante da pior crise registrada nos anos anteriores, quando em 2015 houve uma queda de 5% nas vendas do comércio e de 13% em 2016. Já no ano passado, as vendas reagiram com aumento de 11%.

Para que essa melhora, embora lenta, ocorresse em 2017, houve influência da retomada da produção, queda da inflação e na taxa de juros. “Para a Fecomercio, não estamos em situação confortável, mas em lenta recuperação. Porém, este ano, tem a sombra política ligada às reformas e eleição que podem mudar ou contaminar a perspectiva de melhoria na economia. Mas ainda é cedo, estamos em momento de transição da economia”, afirma.

Ainda segundo ela, as contratações no mercado formal estão relacionadas diretamente ao poder de compra da população, e nisso o comércio tem participação importante na geração de emprego no Estado. “A contratação também passa pela expectativa e confiança do empresário na economia como um todo. É isso que vai influenciar no investimento dele em mão de obra”, ressalta.

ESTRATÉGIAS

A fim de recuperar a economia, a loja de confecções onde Adriana Brito é supervisora há quatro anos, localizada na rua João Alfredo, no centro comercial de Belém, já contratou quatro dos 60 trabalhadores que atuaram no período temporário do mês de dezembro passado. De acordo com ela, a empresa está com uma lista de pessoas que se destacaram para ocupar vagas do quadro fixo de funcionários. “Eu sou o exemplo de funcionário que trabalhou no quadro extra e que acabou ficando. E a expectativa é de chamar, ao longo do ano, essas pessoas”, disse.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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