Centro comercial apela às promoções

O centro comercial de Belém recebeu poucos consumidores na tarde da última segunda-feira (1º), devido ao feriado de ano novo e também pela forte chuva que durou quase três horas na capital. Para vender o estoque que sobrou de dezembro, os comerciantes estão realizando as promoções já esperadas para este período, com descontos de 10% a 50%, que varia, de uma loja para outra.

Parece que ainda nem deu tempo de trocar os manequins: muitos ainda estavam com as tradicionais roupas brancas, símbolos do réveillon. Os ambulantes também não estavam todos com suas barracas montadas e pouquíssimos resolveram arriscar.

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Em uma loja de roupas da avenida 15 de Novembro, o gerente optou por colocar peças de R$ 5 a R$ 15 logo na entrada, para atrair os clientes. “Essa época é bem difícil, a gente já sabe, então, tem de baixar o preço de tudo para poder ter quem compre. No dia 31 o movimento foi bem ruim mesmo, já que caiu num domingo, e o volume de vendas foi bem menor que ano passado”, disse Augusto Levy, gerente da loja de roupas.

Em outra loja, de calçados, o movimento estava um pouco melhor, com consumidores em busca de produtos mais baratos, mas ainda assim o clima no local não era de vendas, mas sim de organização das prateleiras, devido ao intenso movimento de dezembro.

A gerente Lenice Vasconcelos estava entre várias caixas de sapatos tentando colocar ordem nos pares. “Essa época a gente já sabe que dá uma caída nas vendas, era esperado, então, tiramos o dia para organizar e limpar toda a loja, dezembro é sempre um mês muito corrido. Ainda teve essa chuva, cai mais o movimento. Agora estamos aguardando o dono da loja para a partir de meados de janeiro fazer promoções do estoque, já que o foco agora é sapato escolar e as rasteirinhas e tênis para o carnaval”, disse.

Rosilene Santos, 27, enfermeira, e o marido Marquinhos Oliveira, 24, entregador, aproveitaram para comprar sapatos para o filho Salomão, de apenas quatro meses. “A gente veio por conta da movimentação, que é menor, e pelos preços também. Fica mais fácil para pesquisar e comprar depois das festas, e para ser atendido também. Como sapato de bebê não tem todas as lojas, a gente também queria saber o que tinha de variedade”, disse.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)