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Pedestres se arriscam em passarela da rodovia BR-316

Os buracos causados pela corrosão em algumas partes da estrutura de ferro da passarela que fica em frente a uma universidade, no Km 3 da rodovia BR-316, são os indícios mais claros do risco que oferece. Na sexta-feira (15), a Secretaria de Estado de Trans

Os buracos causados pela corrosão em algumas partes da estrutura de ferro da passarela que fica em frente a uma universidade, no Km 3 da rodovia BR-316, são os indícios mais claros do risco que oferece. Na sexta-feira (15), a Secretaria de Estado de Transportes (Setran) anunciou que a passarela precisará ser interditada para substituição. Na manhã desta segunda-feira (18), porém, o fluxo de pedestres era intenso no local.

De acordo com nota divulgada pela secretaria, a necessidade de interdição se dá porque a passarela precisará ser removida. A ação é considerada emergencial já que, segundo a nota, laudos entregues à Setran pela Defesa Civil e pelo Instituto Renato Chaves, a pedido do Ministério Público de Ananindeua, apontam risco de “colapso estrutural que poderia prejudicar os cidadãos e ocasionar acidentes”. Apesar do perigo oferecido pela estrutura deteriorada, dezenas de pedestres ainda utilizavam a passarela na manhã de ontem. Muitos, inclusive, sequer sabiam da previsão de interdição do local.

O vendedor Ananias Caripunas, 65 anos, passa pela estrutura todos os dias e conta que não imaginava que a situação estivesse tão crítica. Ele já havia percebido sinal de problemas, sobretudo na parte de ferro, mas imaginou que apenas alguns reparos poderiam resolver. “Eu não estava sabendo que ia ser preciso interditar. Agora fica um receio porque eu passo por aqui todo dia confiando que está seguro”.

Pessoas circulam pela passarela que foi condenada pela Defesa Civil e Renato chaves. Entre outros problemas, por causa de buracos (Foto: Ricardo Amanajás)

BURACOS

Além da sujeira presente desde os degraus até a parte de cima da passarela, o que mais chama a atenção são os buracos formados nas estruturas de ferro que sustentam o piso de concreto. Corroídas pela ferrugem, parte da armação de ferro tem fendas que possibilitam enxergar o asfalto e os carros passando por debaixo, na rodovia BR-316.

A necessidade de manutenção é evidente para o aposentado Carlos Rayol, 71, já há bastante tempo. Mas, assim como muitos, ele não estava informado sobre a decisão de interdição. “A gente sabe que falta manutenção, mas desse risco maior eu não sabia. Tomara que façam mesmo o que for preciso porque muita gente passa por aí todos os dias”.

A jornalista Lucirene Gomes, 52, é uma dessas pessoas. Ela utiliza a passarela diariamente e já havia percebido a necessidade de revitalização. “Está precisando ser interditada porque as pessoas estão correndo risco. Já caiu uma barra de ferro da estrutura de baixo”, lembra. Enquanto várias pessoas caminhavam para atravessar de um lado a outro da rodovia, era possível sentir o piso da passarela trepidar, sobretudo quando passava algum veículo mais pesado por debaixo, como um caminhão.

A cerca de um quilômetro de distância, em frente a um supermercado localizado no Km 2 da rodovia, outra passarela também aponta sinais de deterioração. Para o promotor de vendas Alan Louro, 40, as péssimas condições das estruturas se repetem por grande parte das instaladas ao longo da rodovia. “A gente vê que está com a estrutura danificada, imunda e sem iluminação. Isso é um risco grande que a gente vê em quase todas as passarelas da BR”.

PARA ENTENDER

SEMÁFORO - Segundo informações divulgadas pela Setran na sexta-feira (15), semáforos serão instalados na pista para que as pessoas possam atravessar enquanto a passarela estiver interditada. A ideia é que uma nova passarela seja instalada.

PROBLEMAS - Os problemas em passarelas da BR-316 são antigos. Em junho de 2016, o Ministério Público do Estado recebeu parecer do 3ª Grupamento Bombeiro Militar de Ananindeua que indicava que “as passarelas apresentam graves problemas estruturais com a necessidade de execução de obras de recuperação”.

Fonte: MP

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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