Nesse início do período em que ocorre chuvas intensas no Estado, a população já anda preocupada com os transtornos que estão por vir, principalmente quem mora ou trabalha próximo às áreas da capital, onde há alagamentos e canais.
A avenida Celso Malcher, no bairro da Terra Firme, em Belém, é um dos pontos críticos de alagamentos. O açougueiro Paulo Vitorino, de 62 anos, trabalha há 10 anos em um imóvel alugado entre as passagens Vilena e Santa Helena. Ele reclama que durante este ano, o poder público não tomou nenhuma providência para evitar os problemas antigos. “Não trocaram a tubulação, só jogaram o asfalto. Isso não vai resolver”, diz. “E quando chove alaga tudo, casas, comércios. Todo mundo fica prejudicado, ninguém vende praticamente nada”, reclama.
Portões tentam barrar a água. (Foto: Marco Santos/Diáirio do Pará)
PERDAS
A autônoma Geane Rodrigues, 46, teme o que pode acontecer quando as fortes chuvas chegarem. Segundo ela, por conta dos constantes alagamentos, já perdeu móveis e precisou aumentar o nível do piso três vezes, ainda assim, a água invade a casa dela. “Não pode dar uma chuvinha que já enche, imagina no período de fortes chuvas. Vai encher tudo de novo”, comenta.
Prevendo os transtornos, Geane colocou geladeira, cama, fogão e armário em cima de suportes de madeira para impedir que a chuva estrague de novo. De acordo com Sidney Abreu, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet/PA), a previsão é que, a partir da segunda quinzena deste mês, comece o período chuvoso no Estado, quando os temporais serão mais frequentes e intensos. “O período chuvoso em janeiro poderá chover a qualquer momento do dia e sendo mais demorado”, afirma.
(Michelle Daniel/Diário do Pará)
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