Está no vermelho? Veja 5 dicas para renegociar dívidas

Com mais dinheiro no bolso, dezembro, além do mês das compras, é período de aliviar as dívidas e sair do vermelho. Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que, apenas no Pará, o pagamento do 13° salário vai impactar na economia R$4 bilhões até o dia 20. Os especialistas em finanças recomendam que a quantia extra seja usada para quitar ou renegociar contas em atrasos e, assim, entrar no novo ano com cabeça fria.

Atualmente, o juros da taxa Selic, do Banco Central, é de 7%, e nunca esteve tão baixo. No entanto, o consumidor que compra a prazo, pode pagar até 300% de juros ao ano, com o sistema de parcelamentos. “Crediário e cartão de crédito são os piores para a dívida virar uma bola de neve. Por isso, o quanto antes, é melhor tentar uma negociação”, explicou o economista e supervisor técnico do Dieese/Pa, Roberto Sena. Para ele, com o dinheiro do 13° ou de qualquer outro extra em mãos, o conselho é procurar o credor e tentar imediatamente um acordo. “Pode dar uma entrada, e depois suaves parcelas”, orienta. A recomendação se estende também em priorizar quais contas pagar primeiro. As de cartões, cheques especiais, seguem com os juros mais altos do mercado. No entanto, condomínio, energia elétrica, água e aluguel impactam diretamente no dia a dia.

Sena recomenda também que, na hora da conversa, o cliente peça ao credor o perdão dos juros ou a redução deste valor para aliviar a despesa. No entanto, o economista alerta: no momento de dificuldade que atravessa a economia brasileira, o ideal é evitar fazer dívidas, parcelamentos e despesas desnecessárias. “Não se deve comprar por impulso, apenas gastar o dinheiro com o prioritário: comida, mensalidades, despesas de casa”, finaliza Sena.

Porém, se você se descontrolou com o orçamento, confira as cinco dicas do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec):

(Roberta Paraense/Diário do Pará)