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Expectativa de vida do paraense é uma das mais baixas do país

A expectativa de vida da população paraense é uma das mais baixas do Brasil e do mundo. Enquanto a média de vida dos brasileiros é de 75,8 anos, a de quem vive no Estado do Pará é de 72,1 anos, uma diferença de quase 5 anos. Dados divulgados ontem pelo In

A expectativa de vida da população paraense é uma das mais baixas do Brasil e do mundo. Enquanto a média de vida dos brasileiros é de 75,8 anos, a de quem vive no Estado do Pará é de 72,1 anos, uma diferença de quase 5 anos. Dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a diferença de fatores que contribuem para maior longevidade é ainda mais acentuada quando comparada à estimativa de quem vive em Santa Catarina: média de 79,1 anos, com 7 anos de diferença do paraense. A menor expectativa está no Maranhão, com 70,6 anos.

Ao todo, oito Estados estão acima da média nacional. São eles: Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Espírito Santo e Santa Catarina. Por outro lado, os com menor expectativa de vida são: Maranhão, Piaui, Rondônia, Roraima, Alagoas, Amazonas, Pará e Sergipe.

No geral, a média de vida do brasileiro aumentou em 3 meses e 11 dias em 2016, na comparação com o ano anterior. De acordo com o IBGE, desde 1940, a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 30,3 anos.

Além da diferença na expectativa para os que acabam de nascer, os dados do IBGE também mostram as diferenças entre as localidades do país para os já nascidos. Ao completar 65 anos em 2016, o esperado é que uma pessoa ainda tenha cerca de 20,1 anos de vida no Espírito Santo, por exemplo. Mas no Pará, por exemplo, cai para 15,9 anos.

Segundo o demógrafo da coordenação de população e indicadores sociais do IBGE, Marcio Minamiguchi, “a diferença de expectativa de vida entre os Estados é considerável, mas a tendência é de convergência”.

Considerando a média no Brasil, a mortalidade na infância (de crianças menores de cinco anos de idade) teve queda de 16,1 por mil em 2015 para 15,5 por mil em 2016. Das crianças que vieram a falecer antes de completar os cinco anos, 85,8% teriam a chance de morrer no primeiro ano de vida e 14,2%, entre um e quatro anos de idade.

Entre os recém-nascidos do sexo masculino, a probabilidade de não completar o primeiro ano de vida em 2016 era de 14,4 a cada mil nascimentos. Para as meninas, a chance era de 12,2 a cada mil nascimentos.

EVOLUÇÃO ATÉ 2016

Em 1940, de cada mil pessoas que atingiam os 65 anos de idade, 259 atingiriam os 80 anos ou mais. Em 2016, de cada mil idosos com 65 anos, 628 completariam 80 anos. As expectativas de vida ao atingir 80 anos foram de 10,2 e 8,5 anos para mulheres e homens, respectivamente. Em 1940, estes valores eram de 4,5 anos para as mulheres e 4,0 anos para os homens.

A maior esperança de vida ao nascer entre as Unidades da Federação foi em Santa Catarina, 79,1 anos, seguida por Espírito Santo, Distrito Federal e São Paulo, todos com valores acima de 78,0 anos.

(Luiza Mello/Diário do Pará)

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